Quem espera…
O Fluminense iniciou o campeonato brasileiro de camisa nova.
Verde.
Da esperança.
E nos primeiros dez minutos de jogo, pressão nossa.
Pouco organizada, é verdade.
Mas fomos para a frente, tentando resolver o jogo já no início.
Aos doze, o camisa cinco dos caras levou um amarelo.
Merecido. Foi no meio do Kenedy.
Aos vinte e dois o mesmo cara aprontou novamente e é expulso.
O Fluminense teria 70 minutos com um a mais, contra o Joinville, pra fazer um gol. Se contarmos os acréscimos.
Aos vinte e quatro o Jean bateu uma falta no ângulo. Que o goleiro buscou.
Aos trinta, Giovanni tentou de cabeça. Era do goleiro.
Trinta e sete e o Wellington Silva perdeu um gol incrível.
Quarenta e um minutos, quem perdeu foi Kenedy, ao chutar no meio do gol. E, óbvio, o goleiro pegar.
No último lance do primeiro tempo, Pierre pegou na entrada da área e tirou do goleiro.
Caprichou tanto que tirou também do gol. Passando muito perto.
E acabou que esse foi seu último lance em campo, em sua estreia com a camisa do Flu.
Boa estreia, diga-se. Parece que vai encaixar na proteção à zaga que estamos carentes.
Mas, com um jogador a mais, um volante deveria sair.
E o Drubscky colocou Robert em seu lugar.
Teoricamente, uma mudança acertada.
Errado foi começar o jogo contra o Joinville, em casa, com três volantes.
A segunda etapa começou bem pior que a primeira.
Mesmo com Robert ajudando, Gerson não conseguia criar nada em direção ao gol adversário.
Aos dezessete quem saiu foi ele, para dar lugar ao Wagner.
Bastaram sete minutos para o camisa dez tentar algo com mais objetividade.
Dar um passe para o Fred, por elevação, nas costas da Zaga.
O artilheiro chutou em cima do goleiro, bem posicionado.
Aos trinta e um minutos, Vinícius foi chamado para a última substituição tricolor.
Entrou no lugar do lateral Giovanni, num tudo ou nada.
Mas, até o momento, o time passara o jogo todo com domínio de bola, chutando pouco ao gol.
Será que, com um time que já joga atrás em condições normais, daria chances com menos um?
E só então o Fluminense começou a arriscar chutes de fora da área.
A torcida esperava isso o jogo todo.
O segundo chute de meia distância, de todo jogo, veio aos quarenta.
Com Edson. E acertou o travessão.
Logo depois, aos quarenta e dois, foi a vez de Vinícius.
Que havia entrado dez minutos antes.
E fez o que parecia óbvio.
Chutou.
Na meia-lua da entrada da área.
No cantinho do goleiro.
Intransponível durante oitenta e sete minutos.
Gol!
Vitória!
Vale pelos três pontos, mas é pouco pelo tempo que se teve para treinar.
Pouco importa.
Esperávamos um jogo duro, mas a vitória também. E ela veio. No finalzinho do jogo.
Fazendo valer a máxima: a esperança é a última que morre…
Panorama Tricolor
@PanoramaTri @luciobairral
Imagem: marina oliveira
Pois é ninguém arrisca. Se não chutar não entra.
Ninguém para tentar entrar pelo meio de campo.
Muito toque de bola improdutivo. Lateral pra cá, lateral pra lá.
WS errou tudo que tentou.
Nem acreditava mais no gol.
POUCO TEMPO DE TREINAMENTO?
ESTAMOS EM MEADOS DE MAIO.
ESSA É SEMPRE A DESCULPA ESFARRAPADA , DO MESMO MODO VÃO FALAR EM SETEMBRO DE CANSAÇO MUSCULAR PQ ESTÃO EM FIM DE TEMPORADA.
Prezado,
“Vale pelos três pontos, mas é pouco pelo tempo que se teve para treinar.”
Relendo a frase: a vitória foi magra tendo-se em vista o tempo de treinamento; ou seja, mais do que suficiente para um desempenho melhor.
ST
ok
os outros tb não passam a mesma situaçâo?