Fluminense e America. Em Xerém, no estádio Los Larios.
Terra que abriga nossa divisão de base. Conhecidos como “moleques de Xerém”, de onde vieram Roger, Carlos Alberto, Marcelo, Diego Souza, Gustavo Scarpa, Marcos Júnior e virão tantos outros.
Indiscutivelmente, a maior possibilidade de sanear nossas dívidas passa pelo aproveitamento da base.
Dia da estreia do nosso novo uniforme, tradicional e belíssimo. Inspirado na Máquina Tricolor, o novo fornecedor começa a parceria com o pé direito.
Repetindo a formação do último jogo, quando venceu o Friburguense na bacia das almas, o Fluminense entrou em campo com Diego Cavalieri; Wellington Silva, Henrique, Marlon e Giovanni; Pierre, Edson, Cícero, Gustavo Scarpa e Marcos Junior; Diego Souza.
O time parecia mais solto que os jogos anteriores. Correndo, marcando, fazendo triangulações e chegando ao ataque com alguma organização tática e uma boa disposição.
Aos 12 minutos, a bola se apresentou para Giovanni, que chutou forte, rasteiro, da entrada da área, obrigando o goleiro do Mecão a fazer uma bela defesa.
Antes dos 20 minutos, Henrique e Pierre já haviam recebido cartões amarelos. Ambos não jogarão o próximo jogo por suspensão. Levir Culpi já inicia no Fluminense com uma sorte que, convenhamos, acompanha os vitoriosos.
Porém, deu uma entrevista dizendo que o que fez acertar com o Fluminense foi “dinheiro”. Foi honesto e burro, ao mesmo tempo. Deu motivos para que a torcida pegue no pé desde o início do seu trabalho.
Existem momentos, para o próprio bem, em que não se deve ser tão sincero.
Um pouco depois, Edson recebeu cartão amarelo.
Aos 34 minutos, Cavalieri fez um lançamento excelente para o Gustavo Scarpa, ligando o contra-ataque. A bola quicou com o goleiro do America saindo e o tricolor tentou colocar a bola por cima. Um pecado o gol não ter saído.
Com 38 minutos, Henrique foi ao ataque e cabeceou. A bola bateu na mão do defensor, dentro da área. A arbitragem não viu e não marcou. Mas deveria. Foi pênalti.
No minuto seguinte, Giovanni deu outro chute forte e o goleiro foi bem novamente.
A primeira etapa terminou sem mudança no placar.
Depois o intervalo entraram Magno Alves no lugar do Pierre, que recebeu cartão amarelo, e Jonathan no lugar no Giovanni, que fez sua menos pior partida com a camisa tricolor. O que não diz muita coisa.
Aos sete minutos, em um chute da intermediária, Cavalieri não conseguiu alcançar a bola, que explodiu na trave. Quase gol dos caras.
Um chute do Scarpa, aos 12 minutos, saiu sem muita força e o goleiro defendeu com tranquilidade.
Aos 19 minutos Magno Alves recebeu uma bola na ponta esquerda. Evitou a saída da bola, gingou na lateral da grande área na frente do defensor, driblou para a direita a fim de ganhar ângulo para o chute e soltou a bomba. A bola bateu na trave e entrou. O goleiro nada pôde fazer. Mais um golaço do Magnata.
Com 21 minutos Osvaldo entrou no lugar do Marcos Júnior.
Na pausa para hidratação, todo o elenco tricolor foi parabenizar Magno pelo gol. Merecido.
Com a vitória parcial àquela altura, o Fluminense diminuiu o ritmo. O America precisava ao menos do empate para se classificar à segunda fase.
Ao Fluminense bastava apenas um empate para a classificação.
O jogo de meio campo se fez presente. Bola para um lado, bola para o outro. Tentativa do América, sem nenhum perigo. Bola do Fluminense, sem nenhuma vontade de acelerar o jogo.
Aos 43 minutos, Gabriel Vasconcelos veio pela esquerda, cortou para o meio e chutou. A bola saiu por cima do gol do Cavalieri.
No minuto seguinte, uma bola sobrou pela direita para Wander. Na risca da pequena área, chutou para fora, assustando a defesa tricolor.
No final do jogo, aos 48 minutos, Osvaldo fez boa jogada pela direita, mas na hora de dar o passe, jogou nos pés da defesa do America.
No desespero, o time rubro ainda levantou a bola na área tricolor. Sem efeito. E a partida terminou com nossa vitória.
Valeu pelos três pontos e pelo Marcão.
E valeu, Magno! Em terra da base, o veterano resolveu.
Panorama Tricolor
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Imagem: máfia