Fluminense 0 x 1 Vasco (por Lucio Bairral)

lucio panorama red

Fluminense e Vasco. Arena Amazônia. Partida decisiva, que valia a Taça Guanabara. Que por muitos e muitos anos teve prestígio. Hoje relegada ao tamanho de um turno do Campeonato Fluminense de Futebol. Carioca? Não enquanto jogarem times de todo o estado.

De 48 a 84, o Fluminense venceu todas as sete finais disputadas com o Vasco. Foram 36 anos de freguesia. Logo depois, de 88 a 2004 foi a vez do Vasco, em mesmas sete finais, mas em um jejum de 16 anos sobre o Tricolor. Depois o Flu venceu em 2012

Comparar 36 com 16 anos parece difícil. Só que foram anos mais recentes. Muitos moleques não conseguiam entender o
porquê do “É o destino”. Explicado?

O Fluminense entrou em campo com D. Cavalieri, W. Silva, Marlon, R. Chaves e Giovanni; Edson, Douglas, Osvaldo, Gerson e MJúnior; Fred. O banco iniciou com Júlio César, Nogueira, Marlon Freitas, Higor Leite, Eduardo, Felipe Amorim e Magno Alves.

O jogo começou quente e, perto de um minuto, o Jorge Henrique levantou demais a perna, acertando a cabeça do Edson. O juiz deu cartão amarelo, para segurar o jogo. Mas se segurou a violência, o jogo inflamou na bola. O Fluminense teve um gol mal anulado, em um escanteio e gol legal do Renato Chaves, em que o árbitro marcou falta em Martin Silva. O detalhe é que nosso zagueiro subiu de costas para o goleiro, sendo impossível cometer falta no lance.

Em seguida a resposta do Vasco. Em três lances de bola levantada na área, uma o Cavalieri, espalmou para a trave, outra espalmou para fora e na terceira deu um soco para fora da área. Com 13 minutos Osvaldo cobrou escanteio que Renato Chaves cabeceou por cima do gol.

No minuto seguinte, novamente com Osvaldo, entrou pela esquerda e chutou cruzado. No rebote, Fred não conseguiu chegar. E o jogo foi para a pausa de hidratação. O calor era tanto, que aos 25 do primeiro tempo o zagueiro do Vasco Luan, passou mal e vomitou no gramado. Pouco depois ele voltou a campo. Tentou. Aos 33 não aguentou e foi substituído.

Em uma escapada do Wellington Silva, um cruzamento procurou o Fred, mas foi interceptado pelo Andrezinho e o zagueiro Rodrigo se chocou com Martin Silva, dando-lhe uma joelhada involuntária na cabeça. O jogo ficou paralisado por minutos. Após o reinício, o Fluminense dominou a bola no campo de ataque, tentando o gol, mas minimizando os riscos. Com as paralizações por causa do Luan e Martin Silva, além de mais uma substituição, apenas dois minutos foi pouco de tempo acrescido pela arbitragem. Mas justifica-se, pelo calor.

No início do segundo tempo Riascos tentou finalizar, já dentro da área tricolor. Deu quatro cortes e foi desarmado sem conseguir chutar ao gol, perdendo grande chance. Aos 17 minutos Higor Leite e Magno Alves entraram em campo no lugar de Marcos Júnior e Fred. Antes da parada técnica o Riascos recebeu na área, finalizou fraco no canto do Cavalieri, que não alcançou a bola. Com o 0 a 1 no placar, a Taça Guanabara estava indo para o Vasco.

Aos 26 minutos, após desentendimento, Edson e Marcelo Mattos foram expulsos. Com um a menos em cada lado, o campo ficou com mais espaços. Porém o sol forte deixava o ritmo de jogo lento, mas pegado. Aos 36 minutos, Eder Luis deu um chute forte, que o Cavalieri espalmou para a trave. No final do jogo, em uma bela triangulação, Osvaldo desperdiçou a última chance. A chance de vencer o jogo, a arbitragem e o Eurico. Não deu.

Lembram de 1988? Foi o ano em que Calçada convidou o Eurico para ser Vice presidente de futebol. E ficou até 2009, voltando ao comando do Vasco em 2014. Notem que o Fluminense não consegue vencer quando a arbitragem está sob encomenda do Eurico. Seremos roubados novamente nesse Carioca. Precisaremos jogar muito para esse título. Por essas e outras fundamos a Primeira Liga. Que é o que interessa.

Panorama Tricolor

@PanoramaTri @luciobairral

Imagem: luc

3 Comments

  1. Precisamos ser inteligentes, não simples fanfarrões, esse papel já é de outros clubes.

    ST

  2. Fabio, tem razão, mas a solução para isso, não passa por bater de frente, é necessário ter presença na federação, depois que o “capitão léo” se infiltrou por lá, o esgoto da gávea nos passou em nº de títulos, vários deles ganhos na base de lances “polêmicos”.
    E em 2014 quando eles estavam lá na zona de rebaixamento bradou aos 4 ventos em programas de TV inclusive, que o esgoto da gávea não cairia, aí foi o que nós vimos “erros e polêmicas” em rodadas seguidas.

    ST

  3. Não venceremos o carioca porque temos um presidente frouxo, fraco psicologicamente, que se esconde de forma covarde quando deveria estar “partindo para dentro” da ferj e da Globo e retirando o Fluminense do campeonato, ou entrando com o sub-20 nas semifinais. Esse sujeito é o Presidente com o pior aproveitamento em clássicos na história do clube. Não vou nem falar do circo em que as Laranjeiras se tornou durante a semana, devido a sua omissão e a de seu fraquíssimo diretor de futebol.

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