Fluminense 0 x 0 Sport (por Lucio Bairral)

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A partida se iniciou às sete e meia da noite. Em ponto.

Fluminense e Sport se enfrentaram por uma vaga no G4.

Uma possibilidade de, à essa altura do campeonato, brigar na parte de cima da tabela.

Logo antes dos 2 minutos, Gérson foi lançado. Pena que, com o joelho, adiantou muito a bola.

Aos 7 minutos, em uma boa jogada, Edson chutou de fora da área. Passou perto.

Com 11 minutos, Fred flagrado em impedimento. E realmente estava.

O jogo ficou sem grandes oportunidades até os 32, quando nosso ataque conseguiu uma boa tabela. No chute, Wagner foi travado próximo à marca do pênalti.

Com 38, o Fluminense levantou uma bola da intermediária, em um lance de bola parada. A defesa do Leão parou, pedindo um impedimento inexistente.

O goleiro saiu e socou para a lateral. A bola sobrou na lateral da área para Antônio Carlos. Que, ao invés de cruzar, tentou direto para o gol. Nas mãos do goleiro.

E, sem chutes a gol de nenhum dos dois times, acabou um primeiro tempo bem fraco.

Sim, você não leu errado. O Tricolor chutou duas bolas. O Rubro-negro uma. As três tentativas não tiveram o gol como destino.

Isso dá uma ideia de quão fraco foi o primeiro tempo.

Fraco tecnicamente, porque luta não faltou.

O que faltava era um ajuste entre meio e ataque.

Gérson não conseguiu jogar. Porque não deixaram.

Esse foi o destaque negativo: a quantidade de vezes que Gérson sofreu falta.

Como o Sport bateu no menino!

No final do primeiro tempo, Fred sentiu.

E no segundo tempo ele deu lugar a Magno Alves.

Magnata que, desde que voltou, jogou pela primeira vez em sua posição de origem.

Até os 6 minutos o Flu teve mais participação ofensiva do que em todo o primeiro tempo.

Ganhamos volume ofensivo e parecia que o gol seria questão de tempo.

Mas quem chegou perto do gol foi o Sport, com um belo chute de Diego Souza.

Um chutaço de fora da área, com bela defesa do Cavalieri.

Wellington Silva entrou no lugar de Renato. Mais uma tentativa ofensiva, agora pelo lado.

Faltava encaixar um bom ataque.

E o Flu tentava. Martelava. Insistia.

Aos 31 minutos, Gérson tentou de voleio. Plasticamente lindo.

Uma maldade não ter entrado.

Aos 35 minutos entrou o Trinta-e-Cinco.

Marcos Júnior. Apelidado pelo elenco tricolor de “Resolve”.

Entrou com velocidade e, puxando um contra-ataque, forçou um cartão amarelo para o Sport.

Aos 42, o “Resolve” recebeu um cruzamento e cabeceou certo. Pro chão.

O goleiro espalmou para a frente.

Ele tentou pegar o rebote de cabeça.

Quando o defensor do Sport levantou a perna para tirar a bola, chutou a cabeça do nosso atacante e ainda o derrubou, na sequência.

Dois pênaltis em um só lance.

Mas a arbitragem nada viu. Ou fingiu que não viu.

Não deixaram ele resolver. Não dessa vez.

No fim das contas, apenas um ponto.

Ponto.

Panorama Tricolor

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