Hora da estreia no Cariocão 2025, sem o Maracanã por cuidados com o gramado, o Tricolor achou de mandar sua partida lá em Bangu, no estádio Proletário Guilherme da Silveira, o popular Moça Bonita, que se esgueira ali na estação ferroviária também chamada Guilherme da Silveira. Onde o calor não costuma encontrar limites.
Desde 1974 que as equipes consideradas grandes do futebol carioca não estreavam sem uma vitória sequer no estadual.
Com muito pouco tempo de treino e sob comando de Marcão, o fiel escudeiro de Mário Bittencourt na situação de eterno interino, seria muito difícil assistir a um jogo bem organizado, até por se tratar da primeira partida da equipe, hoje praticamente reserva em sua totalidade.
De positivo, o espaço de camisa para vários jogadores vindo da base e que tiveram um relativo sucesso na campanha no Campeonato Brasileiro no ano que encerrou há poucos dias. Mas também dia de estreia de um dos recém-contratados, Paula Baya, que já levanta polêmica na torcida, muito por sua pouca qualidade técnica para vestir o manto tricolor.
O jogo, dadas as condições já sabidas e esperadas, foi uma límpida pelada de final de domingo, um zero a zero prime, bom para quem assistiu ao jogo já sem nenhum sentimento ou perspectiva, não precisando ter nenhuma reação, entre um cochilo e outro, uma ida ao banheiro ou beber água, além de uma digitação ou outra nas redes sociais pelo celular.
Já quem decidiu ir ao estádio, espero que tenham curtido o passeio, além de terem amassado um podrão com uma lata de refrigerante; para os que gostam de tradição, quem sabe rumaram até o Marco Geleia e comeram um salgado com copo de refresco, besuntado de molho de tomate e mostarda, para distrair até a próxima refeição.
Muito pouco para dilatar sobre o jogo, que teve como a cena mais legal o balãozinho dado por Riquelme Felipe em Rafael Pernão, que quase colocou a mão na bola, mas recolheu e aceitou a jogada, na sequência deste lance, Riquelme esticou a bola até Felipe Andrade, mas ele não conseguiu aproveitar o lance. Vale destacar que Felipe Andrade jogou de improviso na lateral direita; o motivo ao certo, talvez nunca saberemos.
Já sabemos que este conglomerado de jogadores perderá suas minutagens a partir da quinta rodada, então eles terão mais três jogos para mostrar o seu futebol. Alguns já sabemos que tem potencial, mas outros, como o fã de Cristiano Ronaldo, Mbappé e Leão, Paula Baya, pelos primeiros movimentos e ausência de gestos técnicos (essa foi só para irritar o amigo Marcelo Diniz), nos fará ter saudades de tanta gente que partiu num rabo de foguete.
A temporada será longa e neste início, no Campeonato da FERJ, a ordem é apenas assistir aos jogos – ou não – sem segundas ou terceiras intenções.
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FLUMINENSE 0 x 0 SAMPAIO CORRÊA
Campeonato Carioca 2025 – 1ª Rodada
Estádio Proletário Guilherme da Silveira (Moça Bonita) – Rio de Janeiro-RJ
Domingo, 12/01/2025 – 19:00h (Brasília)
Renda: R$ 85.414,00
Público: 4.103 pessoas presentes
Arbitragem: Lucas Coelho Santos. Assistentes: Thiago Rosa de Oliveira e Victor Augusto Camões de Abreu. Quarto Árbitro: Igor Lourenço Abade dos Santos.
Cartões Amarelos: Manoel 57’, Rafael Monteiro 87’ (FLUMINENSE); Luan Gama 27’, Rafael Pernão 38’ (SAMPAIO CORRÊA)
FLUMINENSE: 98-Vitor Eudes; 13-Felipe Andrade, 40-Davi Schuindt, 26-Samuel© e 47-rafael Monteiro; 55-Wallace Davi (33-Gustavo Cintra 88’), 42-Thiago Henrique e 37-Isaque (70-Luan Brito 82’); 28-Riquelme Felipe (53-Esquerdinha 88’), 77-Paulo Baya e 99-João Neto. Téc.: Marcão. 4-3-3
SAMPAIO CORRÊA: 1-Zé Carlos; 13-Eliandro (23-Matheus Iacovelli 80’), 3-Lucas Marreta, 4-Eduardo Thuram e 6-Guilherme; 8-Gabriel Agu (5-Rodrigo Dantas 46’), 20-Daniel Vançan (25-Igor Goularte 63’), 10-Luan Gama e 11-Rafael Pernão (2-Lucas 63’); 7-Max e 9-Elias (16-Octávio 63’). Téc.: Alfredo Sampaio. 4-4-2