Fluminense 0 x 0 Grêmio (por Lucio Bairral)

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Fluminense e Grêmio.

Maracanã.

Somente os heróis tricolores na arquibancada.

Porque, com o que vem jogando esse time, tem que amar muito!

A torcida sempre espera mais.

Sempre tem aquele “agora vai” na cabeça.

Acredita.

Tem a esperança.

E pareceu que o time foi a campo com esse pensamento.

Se mostrou mais seguro do que nos outros jogos.

Mais compacto. Melhor disposto em campo. Mais organizado.

Sempre lembrando: melhor em comparação aos jogos anteriores.

O que não é muita coisa. Pior do que aquilo é praticamente impossível.

Nossa defesa se mostrou bem segura. Foi o ponto alto na primeira etapa.

Ao Fluminense, faltava aproximação ao gol adversário.

Por isso, o Grêmio era melhor. Foi melhor na maior parte do primeiro tempo.

E assim terminaram os primeiros 45 minutos.

Na volta para o segundo tempo, Wellington Silva sentiu a lesão que o havia tirado de alguns jogos.

Quem voltou em seu lugar foi Edson. Literalmente. Na lateral direita.

Aos poucos o Fluminense foi tentando se soltar no ataque.

Viu que era hora de ter um pouco mais de coragem.

Ou perder o medo, como queiram.

Mas pouco depois tudo voltou ao meio campo.

Poucas chances de perigo para os dois times.

Aos 28 minutos Marcos Júnior, cansado, deu lugar ao Ronaldinho.

Sempre na esperança de que, em um lance, ele pudesse definir o jogo.

Um passe pra gol. Uma cobrança de falta.

Ninguém em sã consciência esperava sua genialidade de Barcelona.

Aos 34 minutos foi feita a última substituição. Scarpa saiu para Oswaldo entrar.

Agora a esperança era uma saída rápida.

Ou uma falta na entrada da área.

E, óbvio, não levar gol.

O gol acabou não vindo.

Acabou mesmo 0 a 0.

A esperança ficou para o jogo de volta.

E para a sequência do brasileiro.

Não perder, atualmente, virou alento.

Panorama Tricolor

@PanoramaTri @luciobairral

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