Amigos, amigas, a conta chegou. Nem nos meus piores pesadelos, porém, eu esperava um final de temporada tão propenso a nos dar calafrios.
Ainda me lembro da minha última coluna de 2023, quando, apesar dos títulos, alertei para o que poderia ser essa temporada se não mudasse a política do futebol do Fluminense.
A atual diretoria dobrou a aposta, sempre se recusando a dar atenção aos sinais não necessariamente evidentes, exceto para quem olha futebol com olhar crítico.
Vendo a entrada de Renato Augusto no lugar de Ganso, lesionado, fica fácil perceber a profundidade do abismo em que nos enfiamos. Um planejamento em que o campo ocupa um papel secundário não pode dar certo.
Como sempre, o Fluminense desafia as evidências. Faz tudo errado e conquista o título inédito da Libertadores. Tomara que esse título não nos custe tão caro quanto o desfecho que se avizinha.
Temos, agora, três rodadas pela frente, com dois jogos fora de casa.
O Athlético PR é adversário direto na briga contra o rebaixamento.
O Palmeiras, na última rodada, muito provavelmente estará disputando o título.
O outro jogo, no Maracanã, será contra o Cuiabá.
Temos pela frente uma agenda sinistra, contra a qual podemos utilizar nossa arma perfeita, que é um time, como o de hoje, com sete veteranos. Nenhuma novidade no final desse calvário produzido nos gabinetes de um bando de incompetentes, com pensamento mágico e nenhum compromisso com o mundo real.
Que os Deuses nos protejam dessa tragédia!
Saudações Tricolores.