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Sem entrar em determinadas searas que podem provocar enjoos, náuseas e vômitos, vamos ao jogo: Fluminense no Maracanã contra o Corinthians, com menos público do que deveria e mais do que merecia o Febeapá tricolor da semana passada. Os maníacos de sempre empurraram o time. Pelo menos houve a devida homenagem a Jaime Gols, o ciclista tricolor assassinado.
Diante de um dos mais fortes adversários no campeonato, pelo menos a pegada em campo deixou para trás o horror de Brasília.
Na primeira meia hora, uma partida equilibrada, com os dois times tentando chegar ao gol, sem grandes finalizações e nenhuma intervenção importante dos goleiros. Gerson iniciou com boas jogadas e desperdiçando uma chance.
Muita marcação. O Corinthians mais arrumado e desarmando na bola. O Fluminense recorrendo a algumas faltas. E o eterno problema de ligação do meio com a frente. Vinicius é bom jogador, mas sua lentidão sugere que Eduardo, emprestado ao Ceará, poderia estar fazendo a mesma função. Com Fred isoladão na frente, a conclusão não teve oportunidades. Pelos lados, Renato algumas vezes na direita e Wagner de pontesquerda.
No fim, uma grande chance: chute de Jean, bela defesa de Cássio e bola de Vinicius na trave direita, devagar, depois da sobra. Maldição. O Corinthians mais equilibrado, o Flu mais perto do gol
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Começando no ataque nos primeiros dez minutos da etapa final, o Tricolor logo perdeu grande chance com duas boas defesas de Cássio à queima-roupa. Depois, o Corinthians equilibrou as ações.
Para aumentar a velocidade (?), Lucas Gomes de um lado (saindo Vinicius) e Sheik do outro. Aos 21, no vacilo de Gum, Guerrero desperdiçou o gol da noite: livre, sem goleiro, chutou para fora. E depois Cavalieri fez um defesaço, depois do chute de Jádson. A seguir, Wellington Silva, que acabara de entrar no lugar do machucado Renato, deu uma arrancada olímpica.
Nos quinze minutos finais, destacaram-se a reclamação do pênalti não marcado de Gil (discutível) e a emoção da volta de Magno Alves ao Maracanã com a camisa tricolor (sem oportunidades na meia) , no lugar de Gerson. No mais, uma partida mais burocrática, em ritmo mais lento, com os times atentos no combate
Quatro pontos em três jogos. Média de 1,33 por jornada. Mantendo o ritmo em 38 jogos, 50 pontos. Levando-se em conta a desastrosa semana que ficou para trás, talvez seja uma das interpretações do que se chamou “campanha digna”. Bem pouco, mas este fim de domingo começou melhor do que o passado – o que não é grande coisa, porque pior seria impossível. A aplicação deste 0 a 0 chamou atenção; afinal, o que aconteceu em Brasília?
O futuro? Vamos esperar as novas jogadas de Enderson Moreira. E o saldo no fim das contas.
Panorama Tricolor
@PanoramaTri @pauloandel
Imagem: pra
Inaceitável um garoto de 17 anos estar morto no segundo tempo. E não tendo jogado NADA no primeiro.
Inacreditável termos um volante que não desarma nada nem ninguém, nem sequer marca. O Jean é o símbolo da atual gestão do Fluminense. Totalmente sem sangue.
Bisonho o comportamento de parte da torcida, cantando na saída como se o Flu tivesse vencido o jogo. Saudades da torcida do Flu quando ela era mais combativa, não essa torcida de coxinhas de hoje em dia, formados pela Legião e Bravo 52.
Também vi o mesmo jogo, menos o tal penalty. Só o show do careca man é que passou do ponto.