Fluminense 0 x 1 Vasco: atuações (por Mauro Jácome)

O início foi um jogo de meio-campo. O Fluminense tinha maior posse de bola e o Vasco fechava a entrada da área. O Fluminense trocava passes, mas não ameaçava Martin Silva. Wellington Silva não evoluía, Gustavo Scarpa não acertava os lançamentos, Wendel reclamava, os laterais não chegavam, Henrique Dourado apanhava da bola. Aos 31’1ºT, numa bola perdida por Lucas e que pegou a zaga desorganizada, Ramon deu tirambaço de fora da área: a bola entrou no ângulo. O Fluminense continuava com seu futebol sem criatividade, com excesso de passes curtos e laterais.

O Vasco voltou mais incisivo do intervalo. O Fluminense sentia dificuldades para equilibrar o jogo. Muitos erros de passes e a bola batia e voltava. Assistia ao Vasco jogar. Depois dos 30’, o Vasco recuou e o Fluminense voltou a ter a posse de bola, mas sem saber o que fazer com ela. Jogaria mais algumas horas e o gol não sairia.

JÚLIO CÉSAR

Aos 20’1ºT, evitou um escanteio espalmando uma bola nos pés de Andrés Rios. Bobeou. Sem chances no gol de Ramon. Salvou com os pés no fim.

LUCAS

Perdeu a bola que deu o contra-ataque do Vasco na abertura do placar. Além do lance do gol, deixou espaços em outros. Perdeu todas as corridas contra os vascaínos que caíram pelo seu lado. Muito mal.

MATHEUS ALESSANDRO

Entrou na fogueira: time mal, resultado adverso.

RENATO CHAVES

Perdeu o tempo de bola numa disputa contra Nenê que levou perigo ao gol tricolor. No fim do jogo, falhou e feio e, se não fosse Júlio César, tinha saído o segundo. Não tem condições de ser o titular.

HENRIQUE

Ficou indeciso em alguns lances que o Vasco chegou em velocidade pelo lado direito no primeiro tempo. No segundo tempo conseguiu evitar alguns lances de perigo.

LÉO

Teve espaços para avançar e errou muitos cruzamentos. Além disso, errou passes. Irritou a torcida.

MARLON FREITAS

Antes só tocava para trás, agora, melhorou muito na saída de bola da defesa para o ataque. Está com mais segurança para sair jogando. A necessidade de atacar fez com que Abel o sacasse.

PEU

Entrou com muita vontade, mas faltou uma chance para concluir. Com o excesso de atacantes, ficou na armação. Só tinha o Wellington Silva na direita para passar a bola. O resto estava escondido.

OREJUELA

Nada além do que tem feito: correu de um lado para o outro sem a bola, mas não evoluiu na saída de jogo e errou passes que proporcionaram contra-ataques.

WENDEL

Quando o Fluminense era atacado, aproximava-se da linha defensiva para aproveitar a recuperação da bola e fazer a transição em velocidade. No entanto, carregou a bola em demasia. Reclamou muito e jogou pouco.

ROMARINHO

Um chute nas nuvens e várias bolas perdidas.

GUSTAVO SCARPA

Responsável pelas bolas longas, mas errava todos os lançamentos. Todos percebiam sua intenção e facilitava a marcação em cima de quem estava dentro da área. Mal no jogo. A melhor jogada foi quando salvou gol de calcanhar de Nenê.

WELLINGTON SILVA

Começou aberto na ponta direita, mas como estava muito congestionado o setor, procurou variar os setores de ataque. No entanto, errava na finalização dos lances. Melhorou no final. Parece sem boas condições físicas.

HENRIQUE DOURADO

Perdeu muitas bolas. Nem o pivô conseguiu fazer.

ABEL

Mandou a campo os onze que se firmaram depois das contusões e da venda de Richarlison. Gustavo Scarpa, Wendel e Wellington Silva variavam os lados do campo. Em desvantagem no placar e com o amplo domínio do Vasco, Peu entrou no lugar de Marlon Freitas. Depois tentou com Romarinho e Matheus Alessandro na direita. Nada funcionou.

VASCO

Matheus Vital e Nenê comandaram a vitória.

ARBITRAGEM

Sem problemas.

Panorama Tricolor

@PanoramaTri @MauroJacome

Imagem: jam

 

2 Comments

  1. Sem muitos comentários,
    Ainda assim vale ressaltar que não se pode reduzir todas as críticas feitas ao time ou a direção do clube à questão das eleições. Todos queremos o melhor para o FLU, sem embargo, perder seis pontos para um combalido vasco e achar que se houver crítica é por conta de eleição é querer afastar o debate salutar e necessário. O que se pode fazer para ajudar então? Calar – se como se tudo estivesse bom é que não.

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