Fluminense 0 x 1 Flamengo (por Paulo-Roberto Andel)

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Primeiro tempo complicado para nós. Francamente marcado sob pressão pelo adversário, o Fluminense não conseguiu impor sua velocidade, em algumas vezes teve que apelar para a ligação​ direta e nenhuma finalização. Mas não que houvesse pressão: boa parte da posse de bola rubro-negra foi longe de Cavalieri, que fez boas defesas e deu susto em outras.

Curiosamente o Flu melhorou um poucodepois de ter tomado o gol, numa falha estratosférica de Renato Chaves. O Flamengo recuou e deu alguns espaços. Dava até para ter empatado num chute à esquerda de Muralha. Mas o saldo foi negativo. Abel, irritadíssimo à beira do campo, provavelmente disse poucas e boas no vestiário.

É claro que, sem o brilho efetivo de Sornoza, Orejuela, Wendel e Wellington no decorrer dos 45 minutos iniciais, ora marcados, ora com pouca inspiração, o Fluminense ficou prejudicado em suas melhores soluções ofensivas. Claro, a questão de ser um time muito jovem, com garotos de 19 anos, também é um revés na decisão.

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Com Abel não se brinca, e o Fluminense voltou outro no segundo tempo, embora abaixo do padrão 2017. Fez quinze minutos de pressão na área adversária, vários escanteios, cruzamentos, uma bola no travessão em chute de Richarlison, chapéus de Lucas e Orejuela – este errando algumas bolas fáceis e até preocupantes, mas faltando o principal: finalizações. E quase o Flamengo fez 2 a 0, num tiro diagonal de Guerrero que Cavalieri tirou com a pontinha dos dedos.

Depois dos 20, a marcação rubro-negra voltou a atrapalhar o Flu em sua saída de bola, tradicionalmente no chão, com toques. Precisando de uma reação efetiva, Abel colocou Douglas e Marcos Jr nos lugares de Wendel e Wellington aos 28. Dourado, mesmo com uma única finalização em todo o jogo até ali, continuou – a ideia era a do ataque com as torres gêmeas.

A cartada final – e infrutífera – de Abel foi tirar Richarlison, colocando Pedro aos 36 minutos. O jogo vinha mais cadenciado, sem emoções. De frente para o gol, Orejuela isolou a bola. E Cavalieri fez ótima defesa aos 43, em chute de Mancuello. Apesar da falha colossal que acabou decidindo o jogo, Renato Chaves não sentiu e não comprometeu no segundo tempo.

No próximo domingo, o Fluminense terá que jogar bem mais para conseguir o título, vencendo por pelo menos dois gols de diferença, esquecendo o primeiro tempo deste domingo e realimentando o segundo. A velha superação tricolor precisará voltar a campo. Agora, se depender da saída da nossa torcida no Maracanã, cantando e calando os rivais, acreditar é obrigação. Onde quer que esteja, o poeta Belchior há de nos ajudar.

Panorama Tricolor

@PanoramaTri @pauloandel

Imagem: rap curvelo

3 Comments

  1. Hola irmãos tricolores;

    Não fomos nada bem hoje. No primeiro tempo não entramos em campo. A questão é antiga: o adversário marca alto e imprensa a nossa saída de jogo o FLU se complica. E é interessante que isso ocorre já a algum tempo, com vários elencos e treinadores. Mas tudo bem, ainda tem jogo. Agora é o seguinte: TEM QUE ENTRAR COM A FACA NOS DENTES. Todavia, me digam: independente desse primeiro tempo horroroso, se não tem a falha do zagueiro, estaríamos tão mal assim?
    ST

  2. Bom texto.
    Fluminense estava um pouco de salto alto.
    O Flamengo entrou preparado para anular nossas qualidades.
    O RC é muito fraco mesmo, não é de hoje.
    0 x 1 até q não ficou tão ruim.
    Entrar com tudo no próximo jogo, com espírito de decisão.
    Belchior há de nos inspirar

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