O pior de tudo nesta quarta-feira foi não o péssimo resultado, mas o fato dele não constituir qualquer surpresa. Era mais do que esperada a paulada e ela veio, ainda que consolidada nos dez minutos finais. Mal escalado, mal treinado e tomando pressão desde o primeiro minuto, o Fluminense não passou de um sparring diante do Palmeiras. Com o time que temos hoje, só dá para tentar equilibrar com extrema doação física em campo e só.
É claro que a atuação do árbitro foi confusa e prejudicial ao Flu, mas não cabe utilizá-la como eterna cortina de fumaça para problemas evidentes. Levamos várias pancadas neste ano sem qualquer interferência da arbitragem. É quase a mesma conversa sobre os anos terríveis de rebaixamento, como se o atual time do Fluminense não tivesse jogadores tão ou mais fracos do que aqueles que caíram para a série C (em dez jogos, não 38). Aliás, jogadores como Bruno Carvalho, Branco (quebrado), Carlos Alberto Dias, Roni e Magno Alves seriam titulares inquestionáveis hoje. Enfim, aquele maldito 1997 serve como desculpa para todas as besteiras e irresponsabilidades feitas nos 21 anos seguintes…
O Fluminense é um dos times que mais perdeu no Brasileirão 2018 até aqui (15 derrotas). Fez menos gols do que Vasco, Corinthians, Botafogo e Vitória, todos times mais abaixo na tabela de classificação.
Vamos ao treinador. É certo que Marcelo anda tropeçando nas próprias pernas, mas porque isso não aconteceu em boas campanhas com o Coritiba, os títulos no Cruzeiro e no Palmeiras? Por causa do elenco, evidentemente.
Por fim, até o azar nos assola. Quando o Felipe Melo vai acertar outra sapatada daquelas? Dose pra mamute.
Tal como em 2003, 2006, 2008, 2009, 2013, 2015 e 2017, chegamos às últimas rodadas do Brasileirão com risco de rebaixamento, ainda que diminuto, mas lembrando que as chamadas probabilidades de queda são bastante voláteis a cada rodada.
Assim sendo, vamos à parte prática: o jogo contra o Ceará passou a ser de 30 pontos. Todos ao Maracanã para empurrar o time e tentar livrar a nós mesmos de um sofrimento maior. Os cearenses venderam caro a derrota para o Bahia serão carne de pescoço na próxima segunda-feira – nos derrotaram no primeiro turno. Será o último jogo da rodada e saberemos o tamanho da corda em volta do nosso pescoço.
O momento é grave e a participação da torcida pode ser fundamental para evitar qualquer drama que, definitivamente, não merecemos. Todos estes caras, do campo e das salas refrigeradas, passam. O Fluminense e o nosso amor ficam.
Vá ao Maracanã, por favor, pelo amor do teu Deus. É o que nos resta fazer, além de secar a Chapecoense logo mais. Que situação…
Panorama Tricolor
@PanoramaTri @pauloandel
Boa tarde, Paulo. Eu, aqui de Curitiba, falei para um sobrinho atleticano que tava preocupado com o jogo. Pode colocar 3 x 0 pro teu time. Deu 2 x 0. Ontem falei para um amigo palmeirense: 3 x 0. Não deu outra. Bola de cristal? nem um pouco. Um pouco de sabedoria, talvez. Desde o Fla x Flu de 63, com 10 anos, é algum tempo. Time ruim, sem receber …. aí vem a ladainha do técnico. Sempre. A torcida se nega a ver. A questão toda é simples: Gestão. Com essa aí, pode esquecer. Abraços.
Andel: Tá bem difícil, amigo. Abraçaço.
Hola tricolores;
No meio dos comentários não se pode deixar de lado a questão dos salários atrasados. Time limitado, treinador sem ideias, até o citado “azar”. Como foi muito bem defendido no seu comentário nos resta contar com uma força de vontade descomunal para se ter uma apresentação ao menos razoável e que possibilite alguma esperança; sem embargo, sem o dinheiro cair nas contas não se tem a tal “vontade descomunal”, diria que até mesmo podemos ter uma certa falta de vontade. Dito…
meu FLUMINENSE FC é abençoado por JESUS CRISTO Amém, vai voltar vencer no Brasileirão e é a próxima partida contra o Ceará,se livrar de vez dessa posição incomoda.