No momento em que um projeto no sentido é votado no Congresso Nacional e as dividas do Fluminense se acumulam, precisamos falar de futebol como empresa.
A ideia aqui é fornecer subsídios para a sua opinião se formar com a melhor informação possível. Nossas lives dessa semana no PANORAMA são úteis, as recomendo também.
Para começar, quem deve 300 milhões no curto prazo e um bilhão no total não sai do buraco sem um aporte financeiro, e ele é impossível no modelo associativo.
Esse mesmo modelo gerou o descontrole financeiro e uma situação onde nem o tamanho da dívida é sabido ao certo.
Vai ter que haver auditoria interna, vai ter que haver gestão profissional nomeada pelo investidor. Saindo a lei, vai ter que haver Fluminense S.A.
Obviamente que o torcedor, fanático que é, tem medo disso. Por que eu torceria por uma empresa?
Geralmente onde o futebol profissional funciona bem é assim. A história, o escudo, a camisa e a sede do Flu no Rio são coisas inalteráveis e isso tem de estar bem colocado na transição.
Até porque numa gestão profissional o torcedor como consumidor tem até mais poder quanto melhor for gerido o clube; antes um empresário que ponha seu dinheiro no clube do que o diretor “amador” que enriquece na política do clube.
Futebol é atividade lucrativa, somente os clubes no Brasil ainda não atuam assim, mas a riqueza está sendo gerada e apropriada por empresários, Globo etc. Não dá. A alternativa seria mais uma rodada de perdão de dívidas de clubes, improvável nesse cenário, não adianta lutar.
Fluminense S.A. vem aí, nos preparemos para tal.
Panorama Tricolor
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