Após o revés pelo qual passou o Fluminense ao perder de 3 a 2 para o Juventude, pela Copa do Brasil, o time entra em campo nesse domingo, 04 de agosto, para enfrentar o simpático tricolor baiano, pela 21ª rodada do Brasileirão.

E como recordar é viver, que tal lembrarmos, juntos, da goleada tricolor sobre o Bahia, pela 10ª rodada do Brasileirão 2012. Foi um 4 a 0 de gala.

O palco era o Estádio do Engenhão e o Flu já fazia, àquela altura, uma campanha de campeão.

O time de Abel Braga contava com nomes que viriam a marcar a história tricolor. Na melhor defesa do campeonato estavam Diego Cavalieri, Gum, Carlinhos e Leandro Euzébio.
O meio contava com o luxuoso Deco e com o inspirado Thiago Neves.

À frente, o querido Wellington Nem, cria de Xerém, e Frederico.

Foi nessa noite de gala que o Flu fez mágica no Nilton Santos. Após um primeiro tempo sem grandes emoções, o time desfilou em campo durante o segundo tempo.

O Flu vestia uma das camisas mais lindas que já produzimos, a grená com números dourados. Com dois gols de pênalti de Fred, um gol de cabeça de Thiago Neves e um chute cruzado na área, de Wallace, outra cria de Xerém, o Flu deixou o Bahia de quatro.

O time já havia aplicado duas goleadas de 4×1 contra a Portuguesa, na 5ª rodada e contra o Atlético Goianiense, na 6ª rodada. Repetiu a dose naquela noite de julho de 2012.

Foi nessa noite histórica também que Fred se tornou o maior artilheiro do Flu em campeonatos brasileiros. Com o segundo gol, Fred chegava a 44 gols, superando o Magnata, que havia marcado 43 pelo time, em Brasileirões.

O campeonato de 2012 contava com jogadores como Luís Fabiano (São Paulo), Juninho Pernambucano (Vasco da Gama), Neymar (Santos), Zé Roberto (Grêmio), Ronaldinho Gaúcho (Atlético Mineiro) e Clarence Seedorf (Botafogo).

E nesse cenário, o time do Fluminense mantinha enorme regularidade nos seus jogos, controlava a liderança e acumulava, jogo após jogo, pontos importantes que viriam fazer do time o campeão da temporada.

Fred empilhava gols e levava o Flu ao topo. Não à toa, foi considerado o craque do campeonato, assim como Abel Braga foi o melhor treinador e a nossa, a melhor defesa.
E assim, diante daquele Bahia comandado por Falcão e que contava com Marcelo Lomba no gol, consagramos o tempo, aplicando sonoros 4 a 0.

Findadas as 38 rodadas, o Flu se tornou tetracampeão brasileiro, marcou história e podia ter feito mais se não tivesse abdicado de vencer os últimos jogos, contra Cruzeiro, Sport e Vasco.

Agora, diante do atual Bahia, que conta com vários ex-jogadores tricolores, a exemplo de Marcos Felipe e Biel, o Fluminense precisa se impor, mantendo a organização defensiva e apostando nos jogadores com maior regularidade na temporada.

Ademais, com a presença de Thiago Silva, o organizador do tabuleiro, esperamos passar incólume na zaga e medalhar no ataque.
Aliás, em tempo de Olimpíada, o espírito esportivo aflora em todos nós e a vontade de vencer se inspira nesses fantásticos atletas olímpicos, que beiram à perfeição da espécie.