Flu: agora ou agora (por Mauro Jácome)

236 - 01022015 - Agora ou agora

Agora ou agora

Cristóvão Borges está sob fogo cerrado de críticas após as duas últimas apresentações do Fluminense no Campeonato Carioca. As derrotas para Volta Redonda e Vasco mostraram um futebol engessado, sem criatividade, de apatia e, pior, de entrega às dificuldades.

No entanto, gostei da coragem de lançar os garotos. O momento não está muito tranquilo, mas não vejo possibilidade de queimá-los. Robert, Gerson e Kenedy estão tendo boas oportunidades para mostrar à torcida, num campeonato de faz-de-conta, parte do que se pode esperar deles num futuro.

Robert foi bem logo quando entrou, mas caiu no último. Normal. É assim mesmo. Kenedy já é mais conhecido. Falta-lhe um pouco de tranquilidade na finalização das jogadas: seja nas conclusões ao gol, seja nas assistências (ou na falta delas). Gerson se mostrou nervoso contra o Vasco. A bola queimava seus pés. Normal.

Kenedy e Gerson, tudo indica, voltam a campo hoje contra o Resende. É isso mesmo. É hora de testar todas as alternativas. Daqui a algumas semanas começa o Brasileiro e, então, o técnico não poderá fazer muitas experiências. É agora ou agora.

Espinha dorsal quase pronta

A renovação do Wagner foi ótima porque fechou o grupo que estava vinculado a UNIMED. Cavalieri, Gum, Jean, Wagner e Fred formam a espinha dorsal do elenco idealizado para os próximos anos.

Ainda falta o Edson, mas, de todos, acho que será o mais simples: é só desembolsar a quantia, que não é grande, para adquirir os direitos. O volante faz parte do grupo citado, pois é titular absoluto de Cristóvão Borges ou de qualquer outro que estivesse nas Laranjeiras.

Walter por Thiago Ribeiro

Para ontem. Não que o Thiago Ribeiro seja esse biscoito recheado todo, mas porque o Walter já encheu o saco. Ou a pança. Thiago Ribeiro se machuca muito, mas, quando está em campo, é um atacante muito perigoso. Formaria uma ótima dupla com Fred, com a opção de Lucas Gomes.

Outro detalhe é que Walter tem contrato só até o fim do ano e o preço de aquisição não vale o que ele, com aquela gordura que não desgruda dele, oferece em campo. E nem fora.

Off-Flu

Sexta-feira, o Transamérica Esportes Brasília recebeu o meia Rodriguinho. Multicampeão, 12 títulos conquistados por diversos clubes de Brasília e de outros estados, está se recuperando de uma grave contusão e, ainda, não pode estrear pelo Gama. Sou fã do seu futebol desde 1998, quando foi campeão Brasileiro da Série B naquela campanha fantástica do time alviverde.

Mesmo com seus 34 anos, na temporada de 2014, esbanjou categoria e levou o forasteiro goiano Luziânia ao título do Campeonato do Distrito Federal. Aliás, o futebol dele é quase um oásis no combalido futebol da Capital Federal e teria vaga em qualquer time brasileiro.

Panorama Tricolor

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Imagem: uol

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