No próximo dia 25 de junho, o maior fla-Flu de todos os tempos e o gol de barriga de Renato Gaúcho aos 43 minutos do segundo tempo daquela final de Campeonato Carioca completarão 20 anos. O placar? Um 3 a 2, assim como na partida deste domingo. Não foi um jogo de primor técnico, mas vimos garra, vontade de vencer, solidariedade. O Fluminense demonstrou mais uma vez que está disposto a brigar pelos 3 pontos a cada rodada e isso se reflete na torcida, que calou os flamenguistas, como de costume.
O jogo começou com erros bobos das duas equipes, que pareciam nervosas, errando passes curtos. No entanto, logo aos 5 minutos, Vinícius foi derrubado por Pará na área e milagrosamente o juiz Sandro Meira Ricci marcou pênalti a nosso favor. Nosso capitão tratou de tirar Paulo Vítor da foto e deslocou o goleiro, fazendo seu primeiro gol da noite.
O Flamengo detinha a posse de bola, mas ameaçava pouco a zaga tricolor. O Fluminense esperava o momento certo para dar o bote e encaixar um bom contra-ataque. Assim foi no segundo gol, com o cruzamento de Renato para Fred, que foi antecipado por Pará. O defensor adversário, em sua segunda participação importante no jogo, marcou contra.
O jogo seguiu com a pressão esporádica do Flamengo, que aos 40 minutos achou um gol com Alecsandro, em belo cruzamento de Armero, que jogava nas costas de Renato, sempre deixando espaços pelo lado direito da zaga.
Fomos para o intervalo com a vantagem.
O segundo tempo começou como a torcida tricolor esperava: gol de Fred. Em mais um contra-ataque bem sucedido, Giovanni cortou a bola na zaga, passou para Vinícius, que lançou muito bem para Gérson. O garoto de Xerém teve calma para cortar o zagueiro dentro da grande área e servir Fred, que só precisou escolher o canto em que faria o gol: 3 a 1.
Aos cinco minutos, logo após o gol, o senhor Sandro Meira Ricci inventou uma expulsão no time do Fluminense. A falta de Giovanni não é para cartão vermelho nem aqui, nem na China, nem em canto algum do mundo. Aliada à contusão de Gérson, que era o melhor em campo, restava ao Time de Guerreiros tirar do fundo da alma a energia necessária para segurar o placar.
Gum quase marcou após jogada de bola parada, fazendo a torcida gritar gol com a bola que bateu na rede pelo lado de fora.
A partir daí a pressão rubro-negra cresceu. Tivemos a entrada de Pierre, Wellington Silva e Marlone. Era o gás necessário para aguentar a correria, por ter um jogador a menos.
A torcida urubu pouco empolgava. A tricolor fazia festa e seguia apreensiva com o placar, que poderia mudar a qualquer momento.
A equipe tricolor segurou até os 39, quando Eduardo da Silva apareceu no meio da zaga para cabecear no canto de Diego Cavalieri: 3 a 2. Era o placar mágico. Eu já sabia que a vitória estava garantida.
Até o apito final os batimentos cardíacos foram a 140 por minuto, mas seguiu firme para vibrar com a vitória. Um placar tipicamente tricolor. Um jogo emocionante e que nos coloca em boa posição na tabela.
A festa na descida das rampas do Maracanã é para ficar na memória. As novas músicas são sensacionais.
Tricolores: alegrai-vos. Ganhar fla-Flu é normal, mas emocionante!
Até mais. Saudações tricolores.
Panorama Tricolor
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Imagem: lancenet.com.br