Amigos, amigas, um jogo estranho no Maracanã.
Aliás, em se tratando de coisas estranhas, o Fluminense está no topo.
Depois de termos terminado o primeiro tempo com vinte minutos de domínio absoluto das intermediárias, Diniz tira dois zagueiros e um lateral, desconstruindo um sistema defensivo que funcionava, apesar de erros recorrentes de Thiago Santos.
O resultado foi a nossa defesa aberta, sem que ganhássemos nada ofensivamente. Logo veio o gol da Dissidência, o do título da Taça Guanabara, fora as oportunidades que nos desdobramos para ceder.
JK demorou para entrar no jogo. Quando entrou, a bagunça tática já era tanta, que era impossível o Fluminense se encontrar. Passamos o segundo tempo inteiro sem incomodar o goleiro dissidente.
Eu queria entender o que motiva as decisões do nosso treinador, mas eu prefiro não.
Honestamente, eu prefiro não, porque, se não há lógica ou racionalidade, é melhor não me meter nisso.
A torcida do Fluminense, que ignorou o clássico deste domingo, estará em peso no jogo de volta da Recopa. Eu também estarei. Se Diniz for capaz de superar suas idiossincrasias, não será esse time de Tite que nos superará, mas o Fluminense é muito esquisito.
Reparem que eu não falei na LDU. É porque um time com o investimento do Fluminense é obrigado a ganhar da LDU. Eu nem consigo imaginar coisa diferente.
Eu estou intransigente? Sim, estou. Todo tricolor deveria.
Isso é Fla-Flu, o maior clássico do mundo, não é brincadeira. Alguém precisa atentar para a necessidade de respeitar nossa torcida.
ST!