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Nem bem a torcida tricolor pode saborear o luto pela derrota acachapante para o Corinthians em cinco a dois pela Copa do Brasil, como diria Fred em relação à eliminação da Pré-Libertadores no início desta temporada, tivemos de encarar um Fla-Flu.
Para o bem ou para o mal, pois ganhar esse clássico é normal. Ou deveria ser. Mas foram do Flamengo as melhores chances nos primeiros quinze minutos, a primeira em chute forte da entrada da área de Thiago Maia, mas a bola passou do lado da trave, pelo lado de fora, para apenas o olhar atrasado de Fábio. Na segunda, Pedro deixou Giorgian na cara do Fábio que defendeu com a perna, agachando, fazendo lembrar Fernando Henrique e suas defesas elásticas com as pernas.
Pouco depois de momentos de confusão, com direito à expulsão do David Braz desde o banco de reservas, por reclamação, e pedido de penal por parte do Caio em enrosco com Léo Pereira e logo depois de Gabriel Barbosa em toque de Manoel nos seus ombros, enfim veio o pênalti que de fato ocorreu: após belíssima jogada do André do campo de defesa, se livrando de agarrões e pedidos de selfies, ele encontrou Matheus Martins livre na esquerda, ele foi ao centro e chutou, para a batida de roupa de Santos. Na rebote, Cano sofreu o pênalti que, muito bem cobrado por Ganso, como um jogador de bilhar encaçapando a bola sete, terminou no cantinho, fazendo um a zero.
O Fluminense voltou do intervalo em ritmo bem forte. Por pouco não conseguiu ampliar o marcador, mas logo após o Flamengo equilibrou e começou a bombardear a defesa tricolor. Fábio conseguiu fazer bela defesa em finalização de Arrascaeta.
Diniz trocou Matheus Martins por Nathan, o Fluminense passou a ter mais ocupação no meio, conseguindo sair do sufoco. Mas o clube de regatas também trocou: saíram João Gomes e Arrascaeta para as entradas de Vidal e Cebolinha, mas o Fluminense fechou o cerco e triunfou. Cano cruzou errado para Martinelli, mas esse, com categoria, fez uma belíssima assistência para Nathan, que atravessou o caminho de Germán cabecear para as redes.
O Flamengo chegou ao seu gol após falha de Fábio, mais uma na temporada, que Gabi empurrou para dentro, convenientemente.
Fernando Diniz flertou com a sorte quando tirou Martinelli para Felipe Melo entrar e ajudar a provocar o show de horrores que foi o final de jogo. Em lance de ataque do Flamengo, após tentativa de saída em contra-ataque de Ganso, que sofreu uma pernada de Marinho, na jogada ele e Felipe Melo se empurraram, Claus deu cartão vermelho para ele e, pasmem, Manoel, que foi empurrado por Felipe Melo que empurrou Marinho.
A partida ficou naquele clima de arranca-rabo, bafafá borocochô. O VAR ainda convocou Rafael Claus ao monitor para ver que Cebolinha e Caio Paulista também trocaram farpas. Vermelho para os dois também.
Para reequilibrar o elenco, Diniz fez três trocas: Ganso por Yago, Arias por Cristiano e Cano por Willian. Já o rival colocou os garotos Matheus França e Victor Hugo e tentou o abafa. Mas como diria o Conde Chiquinho da Zanzibar: a-ba-fa.
Findo os quase dez minutos de acréscimos, vencemos mais um Fla-Flu, logo após a derrota catastrófica para o Corinthians na Copa do Brasil.
André, Nino, Ganso e Martinelli, este último embora com oscilações na partida, ajudaram a construir nossa vitória, além do Nathan que marcou, mais uma vez entrando bem.
Se tem alguma chance de ainda ser campeão brasileiro este ano, essa reside em, além de vencer todos os demais jogos, torcer muito contra o Palmeiras e Internacional.