Amigos, amigas, eu fico imaginando o que se passou na cabeça do Mano Menezes. É bem provável que tenha tido pesadelos nos últimos dias pensando que o adversário da noite de hoje era o Fluminense.
Lembrando do primeiro jogo das oitavas de final da Copa do Brasil, deve ter pensado na sorte que teve de Rodolfo ter aceitado o gol do Cruzeiro no único ataque do time mineiro. Três dias depois, tentou soltar mais o time e levou uma goleada.
No jogo decisivo, no Mineirão, aquele Fluminense inspirado e valente foi buscar um empate na bacia das almas, levando a decisão para os pênaltis.
Como lidar com um adversário assim, que não reconhecia mando de campo, torcida ou general de cinco estrelas, porque tinha plena consciência de sua força?
De repente, não mais que de repente, agora treinando o Palmeiras, vê aquele temível adversário, uma das mais indigestas rotinas do futebol brasileiro, ser facilmente controlado e vencido pelo seu novo clube.
Será que a diferença é entre Palmeiras e Cruzeiro? A classificação leva a crer que sim, mas ela é enganosa. Ou não seria o mais justo que aquele time do Fluminense estivesse disputando as primeiras posições com aquele futebol mágico, que encantava plateias e, sistematicamente, perdia as partidas para o VAR ou para o Sobrenatural de Almeida?
Mano, que agora disputa o título, já deve estar pensando que tem mais três pontos garantidos no jogo de volta, porque esse Fluminense em nada lembra aquele time envolvente, compacto, ofensivo, técnico e desafiador de outrora.
Restou, talvez, a técnica, mas a técnica sem tática é mera distração. Até porque o time é outro, sem triângulo mágico, sem pé, sem cabeça e sem proposta de jogo. É um time comum, desses que disputam uma vaga no campeonato do ano que vem.
O que vimos hoje é o Fluminense real, fruto de decisões deploráveis, fruto da fogueira das vaidades e da ausência de rumo. Fazer um jogo duro contra o Fortaleza? Com Muriel sendo o nome do jogo? E teve gente dizendo que a nossa defesa tinha melhorado muito.
Qual nada! Nossa defesa piorou nos últimos jogos, porque não dominamos o adversário, não controlamos o jogo, não temos posse de bola e não assustamos suas defesas.
Amigas, amigos, o Fluminense pelo qual esperávamos ansiosamente antes de cada jogo morreu. Restou a obrigação de lutar para salvar o time da Série B e o clube de seu ocaso.
Não, nós não estamos rebaixados, longe disso. Tem jogo que não acaba mais. Com o futebol que apresentamos desde a saída de Fernando Diniz, mas com o elenco que temos, sem VAR e sem Sobrenatural de Almeida, podemos perfeitamente sair dessa. O jogo de hoje não serve de parâmetro. O resultado era óbvio.
O problema ficará mais claro quando não tivermos mais o que vender para pagar as contas. Vender, diga-se de passagem, a preço de banana e parcelado.
Se quisermos acelerar o fim do sofrimento, vamos ter que nos livrar de um monte de problemas, da maldição que se apossou de Digão ao estilo peladeiro do nosso meio e do nosso ataque, que, juntos, não criam nada, passando pela performance deplorável de Gilberto.
Contra o Corinthians, tenta o time assim: Muriel (yes, nós temos goleiro); Julião (meu Deus, ainda é melhor que Gilberto), Nino, Frazan e Caio Henrique; Allan, Daniel, Ganso e Nenê; Yony e João Pedro.
Sem mais, que é para eu não falar besteira!
Saudações Tricolores!
Panorama Tricolor
@PanoramaTri
#credibilidade
Marcelo, meu critério se baseou no preparo físico, acho que nenhum dos dois consegue jogar em bom nível os 90 minutos.
ST4
Com os nossos atuais zagueiros e laterais não podemos ter Ganso e Nenê jogando ao mesmo tempo. Minha sugestão, em relação a sua escalação, seria colocar o Yuri no lugar do Ganso.
ST4
Eu acho que recompondo o triângulo mágico, com Allan, Daniel e Ganso, e recompactando o time, variando a marcação entre bloco médio e bloco alto, até dá para usar o Nenê fazendo a função do Marcos Paulo. E tem que investir em posse de bola defensiva também.
ST
Marcelo, meu critério se baseou no preparo físico, acho que nenhum dos dois consegue jogar em bom nível os 90 minutos.
ST4
O OO está tentando montar um time base, repetindo os mesmos jogadores, independente do adversário. Se fosse início de temporada se explicaria porque tem que ganhar entrosamento e formar o time-base.
No final de temporada tem que respeitar o time herdado pelo técnico antecessor e apenas fazer ajustes, além de mudar a formação conforme o adversário.
Perfeito