“O pessimismo torna os homens cautelosos,
enquanto, o otimismo torna os homens imprudentes”
Confúcio
Términos de relacionamentos são sempre complicados e um tanto doloridos.
O rompimento com a ex-investidora tricolor foi necessário: no entanto, esperava-se uma maré de dias muito difíceis. Até mesmo a direção do clube falava em “campanha digna”.
O campeonato carioca de 2015 foi um capítulo à parte. Não foi um termômetro justo, tendo em vista que jogávamos contra uma federação e um coronel que se reinstalou no cenário do futebol local.
Esperávamos com anseio pelo início do campeonato Brasileiro.
Aguardávamos o difícil campeonato dos pontos corridos, e a corrida que imaginávamos era o meio da tabela, os tais pontos para ficamos livres da zona de rebaixamento. Sim, porque o que mais ouvimos e vimos, foram pessoas afirmando que com o rompimento, era o fim do Fluminense. Disseram que iríamos fazer um saldão de jogadores e torcer para a permanência na série A do Brasileirão. E olhe lá.
Anteontem, sacramentei o que já permeava a minha mente. Na décima rodada, ganhamos seis, empatamos duas e perdemos duas.
É uma estatística para dar pulos de alegria? Para muitos não.
Para nós, que esperávamos muito sufoco sim, é motivo para comemorar, pois na minha concepção nem o mais otimista dos otimistas esperava ver o Fluminense no G4 na nona rodada e G3 na décima.
Os dois gols que o time marcou contra o Santos foram de cabeça. E é assim que entramos neste campeonato: de cabeça, mergulhados em um mar de esperança onde temos a fé de que podemos ser o mesmo time de guerreiros, com a torcida de sempre, mas sem o dono de quinze anos a fio.
Espero que continuemos com esse pessimismo do bem e que o otimismo do nariz em pé não destrua esse início tão surpreendente.
Devemos ser humildes e cautelosos, pois não temos os cifrões de outrora; porém, possuímos a dignidade de caminhar com nossos próprios pés e comemorar cada vitória com um gosto delicioso.
Pode ser que o cenário do campeonato mude, mas a realidade é que estamos no G3 e temos 20 pontos. O dobro disso e mais um pouco já nos livra do buraco que o Flu, com a ex, entrou em 2013.
Este 2015 é o ano da fênix tricolor. Tal qual o pássaro lendário da mitologia grega, que renascia das próprias cinzas e possuía uma grande força, capaz de transportar pesadas cargas durante seu voo, chegando ao ponto de carregar até mesmo elefantes.
Tenho muito orgulho de estar vivendo essa transição e olhar para o mundo de cabeça erguida, porque não é bem o Fluminense quem está falindo. O meu clube nasceu com a vocação para a eternidade. Os jogadores, diretorias e patrocínios vão e vem, e nós, torcedores, somos o verbo vivo da eternidade tricolor.
Vamos com fé e humildade amanhã, contra o São Paulo.
Saudações Tricolores
Panorama Tricolor
@Panorama_Tri @Erica_Matos
Imagem: em/pra