Quando da semi no ano passado, o Marcelão tinha me ligado pra falar da revanche contra o Inter, pensei a mesma coisa e que na verdade eram duas.
A semi do Brasileiro de 1975 onde meu ídolo mor Flávio Minuano e Lula Soberano, assim conhecido nas minhas Rocas em Natal RN, vestiam a camisa colorada e nos venceram por 2 a 0 ,em pleno Maraca. E principalmente pelo roubo que sofremos na Copa do Brasil de 1992, com aquele pênalti descarado que nos tirou o título. E sim, nos vingamos em pleno Beira Rio, partindo pra decisão da Libertadores.
Por conta do maluco do Paulo Andel, que me convidou pra reunir as crônicas que escrevo desde 2008 com a intenção de publicá-las, acabei descobrindo que em 2013 o “imortal” empatou uma e depois nos deu um sacode de 3 a 0. Não sei se fomos eliminados por conta disso, mas que é clara a contribuição pro insucesso, isso é certo.
Minha irmã Claudinha conseguiu os ingressos, mas o estresse pra pegá-los com quem realmente era a responsável pela oferta foi duradouro; no fim das contas, tudo certo.
O tal Fagundes me liga oferecendo um ingresso, assim como Cotinha ex-Ostentação e hoje Fechamento da mesma forma; como tinha uma surpresa, obviamente que iríamos juntos. Não me cabia por educação perguntar quais eram os setores, e que caso não tivesse conseguido pegar os ingressos, fôssemos assistir separados ao match.
Não, ela pelo menos até ontem não torcia pra gente. Mas não se assustem que também não é pra mulambada. Segundo ela mesma, tinha ido ver Pearl Jam e Ivete Sangalo no antigo maior do mundo, mas nunca futebol.
Depois de pegos os ingressos numa delegacia, ah Fluminense, vai que me pedem documento e encontram coisas na minha ficha corrida que nem mesmo sei ou devo lembrar. Mas deu tudo certo e partimos para o Hostel do Fagundes. Meu querido Juliano Juba que, vem de carro de SP com a filha, ficou de passar mas não rolou. Cotinha Fechamento declinou, pois chegaria em cima da hora, estava na Oeste e não daria tempo pro tradicional BiriStop.
Se tem definitivamente um gremista que odeio é o Peninha, historiador, por vezes engraçado enfim. Em algum momento ele falou tão filhadaputamente do Fluminense que, quando passa na TV e graças a Deus cada vez menos, troco de canal.
E a imprensa, hein? Antes do jogo, favoritômetro todo pro adversário. Não passa, tá sem identidade e coisas desse tipo. Esqueceram duas coisas fundamentais: nós jogamos melhor lá e principalmente que uma, senão a principal crítica, é que é um time envelhecido, tem poucas chances nesses tipo de confronto mata–mata. Os Meninos Thiago Silva o Monstro, Ganso o Maestro e São Fábio nos garantiram ir as quartas, num jogo que especialmente no primeiro tempo demos um banho e numa entrega insana de toda equipe, conseguimos o intento.
Meiuca espetacular e um Guga com a maior atuação da vida, Samuel Xavier muito bem. Os moleques numa disposição absoluta e aquele que há muito já passou de Ária para Árias e que, na verdade, é uma ópera completa.
E agora? Devo levar a surpresa para o próximo jogo?
ST.