Desde o início da temporada, o Fluminense nos deu a entender que priorizaria as competições mata-mata, ou seja, Copa do Brasil e Libertadores. Pois o planejamento da diretoria será posto à prova nas duas próximas partidas, justamente num momento em que a equipe carece de confiança e de bom futebol.

São três derrotas consecutivas (sendo duas pelo Brasileirão); não, isso não é normal. Tampouco aceitável. O que vimos diante do Criciúma deu asco. Um time destreinado, previsível, mal escalado, insolente. Roger Machado está no clube desde o começo do ano e o Tricolor ainda não possui padrão de jogo.

As escolhas de Roger são, em sua maioria, equivocadas. As mexidas durante os jogos, previsíveis. Me dirão: “Ah, mas às vezes as substituições dão certo”… Não podemos, contudo, depender do “às vezes”. Isso não é coisa de clube grande.

Podemos até nos classificar à próxima fase da Copa do Brasil, afinal, o Criciúma está longe de ser imbatível. Ainda mais no Maracanã. Porém o Fluminense terá que ser outro se quiser ficar com a vaga e com a grana que ela propicia.

Quanto a Libertadores, a missão é teoricamente menos complicada devido à vantagem obtida sobre o Cerro no Paraguai. Engana-se, contudo, que acredita que será tarefa fácil a classificação. O futebolzinho que o Flu vem mostrando torna tudo imprevisível.

Só espero, sinceramente, que caso não nos classifiquemos na Copa do Brasil, a diretoria repense o comando dentro das quatro linhas. Com rapidez. Seria mil vezes melhor ter o Marcão à frente da equipe do que isso que temos visto.

A falta de sangue nos olhos está testando a paciência da galera tricolor. Queremos raça, queremos uma escalação que crie incômodo aos adversários. Não este conformismo e falta de tesão que temos presenciado. Afinal, o Fluminense é ou não um time de guerreiros?