Enquanto é tempo (por Ise Cavalieri)

ise green

Com as recordações do Facebook que vi recentemente, só me veio a confirmação de que entra ano, sai ano, troca técnico, muda elenco, mas a posição de entrega do Fluminense nunca muda.

Em uma postagem de 2013, eu reclamava de um time que se contentava com o empate, que se arrastava em campo e parecia fazer de tudo para entregar os pontos. E em 2016, o que mudou? Acho que não muita coisa…

O jogo contra o Cruzeiro consegue ser resumido apenas com a palavra VERGONHA. Uma equipe que lutava por vaga no G6 agora parece fazer pouco caso, como se já estivéssemos com a vaga garantida ou, quem sabe, em situação melhor em algum outro possível campeonato. Será que a taça é nossa e eu que não estou sabendo?

Ainda temos quatro jogos pela frente e necessitamos vencer, além de dependermos dos resultados de outros times. Mas a questão é saber se, a essa altura, o Fluminense irá correr atrás do tempo desperdiçado (vide o jogo contra o Cruzeiro ou qualquer time que ressuscitamos durante o campeonato).

Não pelo time ou muito menos pela diretoria, mas pela instituição, lá iremos nós, mais uma vez, apoiar e acreditar (ou tentar) que terminaremos o ano ao menos em situação melhor do que nas últimas três temporadas.

Façamos a nossa parte em apoiar e, principalmente cobrar o compromisso de cada um em campo. E que o nosso respeitado Marcão consiga por ordem e ensiná-los um pouco de raça e respeito aos torcedores.

Se temos alguma chance, então que lutemos por ela enquanto é tempo.

Para fechar, uma única boa lembrança também de redes sociais: a do tetracampeonato brasileiro, que completou quatro anos nesta sexta-feira, 11 de novembro.

Panorama Tricolor

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Imagem: rap