Quinze anos, alguns excelentes negócios, outros megalômanos, exposição noite e dia. Lá de trás, na dureza da Terceira Divisão até o topo da América numa vírgula e três títulos nacionais.
A parceria entre Fluminense e Unimed dá um livro. Ou vários.
Graças a ela, tivemos Romário, Deco, Fred, Conca, o que não nos livrou de Milton do Ó, Ademílson e Josafá. Grandes títulos e trocentas lutas contra o rebaixamento. Nem só flores, nem só mau cheiro.
Menos mal que, ainda com o cofre baixo, o Flu não siga a saga do Palmeiras quando a Parmalat o deixou.
E, por mais que a empresa tenha sido importante e útil, ela é uma empresa. No regime capitalista, seu objetivo é lucrar. Com certeza a patrocinadora conseguiu tal intento. Se a coisa desandou, é outra história.
Depois de tudo o que tem acontecido desde 2013, com todas as críticas justas e possíveis, ao contrário do que eu poderia sonhar, não é que Peter Siemsen tinha mesmo – ou poderia ter – uma carta na manga?
Quebrei a cara? Que bom.
Mas só para não dar sorte ao azar, melhor aguardar os próximos capítulos.
@pauloandel