“A tênue linha que separa interesses conflituosos volta a ser motivo de discussões no Fluminense. Desta vez, quem tenta se equilibrar sobre ela é o ex-vice de futebol e candidato à presidência o advogado Mário Bittencourt. Representante do Tricolor em vários assuntos, ele também é sócio de uma empresa de agenciamento esportivo, como revelam documentos obtidos pelo Jogo Extra”.
O parágrafo acima refere-se à reportagem de Rafael Oliveira no Jornal Extra de hoje, 01 de novembro, na página 6 de seu caderno de esportes.
O jornal ainda revela que, de acordo com seu contrato social, a MLG “tem por objetivo o agenciamento de profissionais para atividades esportivas, culturais e artísticas; consultoria em gestão empresarial; e a intermediação e agenciamento de serviços e negócios em geral”. Por isso, o conflito, já que poderia beneficiar algum atleta por ele agenciado.
Já em 2015, Elias Duba, presidente do Madureira, vaticinou em uma entrevista: “Ele (Mário) é um brilhante advogado, mas como dirigente, é fraco. Fraco não, fraquíssimo! Não existe um dirigente como ele. Na verdade, sei que ele também é agente de jogadores”.
Não tem meio termo: ou se defende os interesses do clube ou se defende os pessoais.
Não podem pairar quaisquer dúvidas sobre o presidente do Fluminense e a possibilidade de relações estreitas com empresários e atletas, por menor que seja. São atividades claramente conflitantes.
O Fluminense não pode correr risco de virar um balcão de negócios depois de tanto esforço em que se pegou um clube semifalido e se entrega com impostos em dia, dívidas equacionadas. CT de Xerém de primeiro mundo, um CT considerado um dos melhores do Brasil e Flu Europa. Tudo isso – aliada à definitiva profissionalização do departamento de futebol – um pavimento para vitórias e mais vitórias dentro de campo
Não permitiremos.
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O maior problema nestes últimos cinco jogos foram as substituições de Levir. Exceto no Fla-Flu que fomos bem em boa parte do jogo, todas as demais saímos na frente e permitimos o empate ou a virada porque Levir preferiu mudar o meio campo colocando Marquinho, teoricamente mais ofensivo, do que proteger a “meiuca” e zaga.
Fora, as falhas individuais.
Saco.
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Fluminense e Atlético Paranaense será no Maracanã, de novo.
Que vençamos nosso freguês, Cruzeiro, e partamos com força para a decisão que será essa partida contra Atlético Paranaense.
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Panorama Tricolor
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Imagem: mvc
Na dúvida empresário ou presidente,ficamos com o descarte. O Fluminense em 1º lugar.