“De onde menos se espera é que não vem nada mesmo”. A máxima de Aparício Torelly, o Barão de Itararé, define com exatidão a constrangedora entrevista coletiva do presidente do Fluminense neste domingo.
A julgar pelas palavras do mandatário, o Fluminense vive um processo de transtorno bipolar econômico-financeiro: ora é um clube em reconstrução vivendo estabilidade, ora é um pobre coitado cuja única escapatória é a negociação de seu jogador mais destacado por valor abaixo do mercado – uma triste tradição tricolor nos últimos dez anos.
No entanto, ao mesmo tempo em que Luiz Henrique era negociado sob silêncio sepulcral, o presidente não se furtou a contratar jogadores com altos salários, idade avançada e nenhuma perspectiva de retorno econômico, ou ainda outros jogadores que, embora não sejam veteranos, suscitam enormes dúvidas sobre a qualidade técnica.
A torcida, feliz com os bons resultados mesmo que alguns deles fossem consequência de partidas ruins, aumentou suas esperanças a cada nova vitória, sem saber que o jogador mais destacado do atual time do Fluminense já era carta fora do baralho. Foi traída, enganada, passada para trás. Saiu do Nilton Santos cantando e festejando o golaço de seu potencial novo ídolo para, três dias depois, literalmente quebrar a cara com as manchetes.
O mesmo Fluminense, pobre de Marré, incapaz de manter Luiz Henrique, é o mesmo que gastou os tubos para contratar os contestáveis – e caríssimos – Cris Silva e Caio Paulista, com suspeição de dinheiro a fundo perdido. Que não hesitou em cobrir a proposta do Santos por Nathan. Que gasta mais de um milhão mensais só com Bigode e Felipe Melo. O discurso de estrangulamento econômico fica difícil de se acreditar com tais operações.
Para piorar, a desculpa esfarrapada de que o atleta continuará no clube até julho significa que poderemos até lutar pelo Carioca (…), mas não há nenhuma ambição pela conquista da Libertadores. Que time cogita vencer a principal competição do continente se desfazendo de seu principal jogador no momento?
Reforma das Laranjeiras, voto on line, disputa por todos os títulos, Luiz Henrique… A torcida do Fluminense foi traída pelo presidente mais uma vez.
A ENTREVISTA DESSE MÁRIO BITTENCOURT EMBROMANDO AOS ÁULICOS E AOS INGÊNUOS É UM DEPOIMENTO DESSE ESPANTOSO DIRIGENTE CUJO MODELO É UM ACINTOSO MODUS OPERANDI PREDADOR E O FAZ RESPIRAR SOB APARELHOS E IMPRESSSIONA COMO CONSIGA JUSTIFICAR TAMANHA PATRANHA…
Você foi perfeito em escrever ” ….quer dizer que podemos até lutar pelo carioca,,mas a Libertadores…” ✅
Sigamos…pois o FLUMINENSE é MAIOR do que qualquer presidente.
Saudações Tricolores! ❤️