Rumores cada vez mais fortes e vazamentos propositais de vira latas da gestão tricolor dão conta do andamento da SAF do clube. Como sempre, da pior maneira possível: de forma subterrânea, sem qualquer transparência e tratando dezenas de milhares de sócios da instituição como gado desprezível, que só serve para pagar mensalidades e comparecer a jogos – Voto on line, nem pensar…
Apesar de alguns bons resultados esportivos no futebol, não é segredo para ninguém que a situação financeira do Fluminense é caótica, a ponto do rombo financeiro ter aumentado mesmo com a maior arrecadação do clube em sua história, registrada em 2023. O vazadouro provocou a publicação de um balanço fantasioso e constrangedor para qualquer analista sério.
Há anos, o Flu recorre à negociação de seus jovens jogadores para a contratação de veteranos, com retornos esportivos discutíveis e nenhum financeiro. Sinceramente, o clube que é tocado dessa maneira tem algum expert em gerenciamento? É lógico que não. Pelo contrário: qual é o currículo do mandatário tricolor fora do Fluminense?
Sem ampla discussão, participação ativa dos sócios e transparência no processo, qualquer eventual proposta de SAF aprovada no Fluminense em Assembleia Geral será um crime hediondo contra o clube, sua história e sua torcida. Que saibam disso todos os conselheiros tricolores, assim como os demais atores deste processo.
É sabido que o futuro do futebol passa pelo caminho da SAF, mas não no bumba meu boi a toque de caixa. É um assunto sério demais para ser conduzido como boleiragem de vestiário. De farsa, já basta o balanço.
Todos os setores da sociedade civil tricolor precisam se posicionar com veemência contra qualquer SAF manipulada, que não atende aos interesses tricolores mas sim a questões de natureza pessoal.
A transparência é componente indispensável em qualquer gestão.
Se não existe a transparência, qualquer gestão assume a condição de “sob suspeita”
Saudações tricolores!