Vivendo um momento grave como o atual, todos os esforços do Fluminense deveriam estar focados na luta contra o rebaixamento no Brasileirão.

No entanto, como sempre acontece há mais de uma década, o stablishment político do clube deixa vazar pílulas para seus militantes digitais, ora para criar cortinas de fumaça, ora para testar suas reais intenções frente ao público tricolor.

A bola da vez é o projeto de SAF supostamente quase pronto para as ações de implementação, projeto esse que não teve debate algum entre os segmentos da comunidade Fluminense, sendo um verdadeiro escárnio nesse sentido, um deboche com a marca da catastrófica gestão tricolor, a mesma que arrecadou a maior quantia de dinheiro na história do clube numa temporada e literalmente a torrou, com sua irresponsabilidade e incompetência.

Discutir SAF num momento desses beira à insanidade e desapreço com a causa do Fluminense, mas parece que o que está em jogo tem a ver com os interesses particulares, não os do clube. E mais insano ainda é cogitar que um clube do tamanho do Fluminense tenha como CEO seu atual presidente, que possui zero experiência corporativa na gestão de grandes ativos – e não é à toa que o clube passa pela penúria atual -, e sequer formação para exercer tal função. Quem nunca foi CEO de nenhuma grande empresa ou instituição brasileira não pode ser CEO do Fluminense. O que está por trás disso tudo é um verdadeiro golpe enrustido para conservar o poder atual à frente do clube.

Desfocado de suas urgências e prestes a embarcar num caminho que pode ser de tragédia, o Fluminense precisa mais do que nunca de seus sócios e também torcedores para impedir uma desgraça. É hora de primeiro lutar para impedir que o Fluminense caia para a Segunda Divisão, e depois contra um projeto de SAF sem discussão, debates e transparência, que representa uma verdadeira calhordice contra o Tricolor. Ações enérgicas, protestos e judicialização já!