Editorial – A hora da Libertadores 2021

Agora que está definido o grupo do Fluminense para a disputa da Copa Libertadores 2021, sorteada nesta sexta-feira, chegou a hora da verdade.

Com todo respeito aos adversários da chave, o Fluminense tem a obrigação de se impor e obter a classificação à fase final, tal como fez em 2008, 2011, 2012 e 2013.

A princípio, o presidente tricolor se diz confiante na chegada de dois nomes de peso para a disputa continental, que se inicia no próximo dia 21. Resta saber se a confiança se traduzirá em fato.

Certamente o time do River Plate impõe respeito, o Independiente Santa Fé exige atenção e o terceiro adversário, seja Bolívar ou Junior Barranquila, também. Tudo leva a crer que os jogos fora de casa serão de alta velocidade, o que também exige a atenção do treinador Roger. O grupo está longe de ser favas contadas, mas isso não existe na Libertadores: todas as disputas são acirradas. Então, é honrar as tradições tricolores.

Uma coisa é certa: o que o Fluminense não precisa por ora é de funcionários puxa-sacos, fazendo o velho discurso flusociano de que a torcida tem que ajudar financeiramente em vez de reclamar nas redes sociais. O torcedor é livre para opinar e reclamar quando bem entender, independentemente de ser associado ao clube. A qualquer funcionário que se incomoda com opinião de torcedores, é livre o direito de trabalhar noutro clube, sem torcida.

O Fluminense não é uma instituição de caridade, mas um clube de futebol profissional.

1 Comments

  1. Certo comentarista se uma certa TV de YouTube ligada a certo clube de futebol, durante uma transmissão, disse que mesmo o gol sendo anulado por impedimento claro, ele acusaria um erro da arbitragem, pois o que importava era a narrativa do fato e não a veracidade do fato.
    Talvez, isto explique a opinião deste mesmo senhor, sobre apoio ao clube.
    Coisa de um Platão que nada tem de filósofo…

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