Editorial – A era Mano Menezes

Antes tarde do que nunca. Depois de mais dias e dias pavorosos, o Fluminense parece minimamente reagir com a contratação do treinador Mano Menezes.

Explica-se: há sinais de que o profissional gaúcho exigiu não apenas cinco contratações para estabilizar o time, mas também carta branca para mexer onde quiser – algo que não acontecia no Flu há anos. Está claro que não bastava apenas trocar o treinador do clube, mas também os diversos pontos defeituosos da equipe em campo.

Portanto, fica para trás o romantismo dinizista e entra em cima o pragmatismo aguerrido de Mano. O Fluminense precisa de bons resultados com urgência e não pode esperar ao Deus dará.

É uma tentativa e, portanto, sujeita a erro. No meio da temporada, o Fluminense terá que se reinventar em pleno voo. Contudo, diante de suas toneladas de erros, pelo menos desta vez a gestão tricolor não pecou pela omissão. Agora é torcer como nunca para que os bons resultados voltem à pauta.

Por tudo que já sofreu em termos midiáticos, o Fluminense é o único clube do mundo sem direito ao descenso. Tomara que o mandatário tricolor tenha entendido isso.