Desde 2005, a CBF fazia uma noite com ares de Oscar do futebol brasileiro, no fim do campeonato. O nome da premiação era “O craque do Brasileirão”, onde eram laureados os melhores do campeonato, além do Craque da galera, que era escolhido pelos internautas (Conca recebeu alguns, inclusive).
Papelões aconteceram no decorrer de algumas festas.
Como esquecer de 2009? Onde o o próprio “craque”, o homenageado da noite não estava? Adriano estava na Vila Cruzeiro comemorando,e deixou a Marina da Glória de lado.
E o André Sanchez no Municipal em 2010, no “nosso ano”? Foi falar o que quis, recalcado porque não conseguiram o título pro Corinthians, ouviu o que não quis da plateia e do palco. As vaias o tiraram do palanque, e o tricolor Evandro Mesquita ainda deu uma zoada no palhaço.
Em 2011, Fernanda Abreu, vascaína, expressou sua revolta pelas garfadas que o Vasco levou, e gritou ao fim de sua música: “Eu sou mais o Vascooooo!” Foi bem divertida aquela cena.
Em 2012 colocaram o prêmio pra SP, fizeram um evento contido e sem graça.
Em 2013 eu não lembro, pois só pensava na 38a rodada do Brasileirão.
Hum, 2014? Não, nada. O que teve foi o Galvão Bueno, no “Bem Amigos”, na Sportv, chamando os melhores do campeonato.
Interessante foi que a CBF sempre chamou o artilheiro pra receber o premio e, ontem, o Frederico não foi. Será que a sua falação ridícula fez com que a Globo tivesse medo do palhaço?
Legal também foi saber do prêmio “Bola de Ouro”, concedido pela Revista Placar e pelo canal ESPN, onde leva-se em conta notas recebidas pelos jogadores durante toda a competição.
Frederico não teve destaque, pois teve que dividir a “chuteira de ouro” com Barcos; ambos obtiveram 58 pontos.
E assim a mídia televisiva monopoliza cada vez mais seu espaço. Eles temem e tem o porque temerem.
@ericamatos