NUNCA FOMOS TÃO TRICOLORES – DOWNLOAD GRATUITO.
Depois de várias partidas só perdendo, aí se pensa no que deveria ter sido feito no início da temporada, mas como sempre, a visão distorcida da gestão do clube, nos levou no rumo óbvio.
As crenças de modelo de futebol de Mano ou Odair não são nada do que o Fluminense necessita agora para tentar um milagre e escapar do atoleiro em que fomos enfiados pelo movimento inercial no modo de jogo do Diniz, que foi muito bem até que a CBF entrou na vida dele.
Daí em diante só caiu de rendimento, talvez pela divisão na cabeça dele, e depois daquela dispensa necessária mas feita de modo bizarro, terminou por colocar a cabeça do treinador em devaneios e falta de toda e qualquer condição de trabalhar como o fizera em 2022. A conquista da Libertadores foi meio por acaso com partidas onde tivemos mais sorte do que juízo, mas isso já é passado, já está no museu do clube e o torcedor não deve nada a ninguém por isso, pois isso é trabalho de quem quer que seja e esteja no comando da instituição, pois todos os envolvidos foram muito bem pagos por esse trabalho.
Já 2024 é outro caso, ou como diz o ditado popular, “são outros quinhentos”, nesse meio do futebol é assim mesmo, o passado vai pro museu, a realidade se impõe e é esta que deve ser trabalhada e cuidada.
Agora teremos que intubar Mano Menezes, cujos últimos trabalhos não mostram condições de fazer o time que necessitamos, ou seja um time brigador, eficiente em todas as suas linhas, e que consiga os números que serão necessários para nos livrar do rebaixamento, isso é fato, pois depois de todo esse início vergonhoso, precisaremos de um desempenho bem acima do normal, na verdade teremos que repetir 2009, e não me parece que este seja o perfil de Mano Menezes, entre Mano e o Maionese, parece aquela escolha mostrada no filme Cidade de Deus, escolhe? “O tiro na mão ou no pé?”. Dentre essa opções, qualquer que seja a escolha me parece que esteja mais perto de um tiro na cabeça.
A única chance é fazer valer a ordem no vestiário, acabar com as panelas principalmente fazer valer a meritocracia e colocar no time quem realmente esteja jogando bola, e ninguém seja até relacionado sem que esteja mostrando isso no campo, seja nos treinos ou nos jogos. Acabar com essa de jogador se escalar, ou não ter condições de permanecer em um jogo inteiro, basta de jogador que só aguenta 45 minutos ou alguns minutos a mais. Ou está pronto, inteiro e com vontade de jogar e principalmente de vencer.
Agora com a chegada de Mano Menezes, uma frase citada por vários meios da mídia mostra que os anteriores, incluindo Diniz, nunca tiveram “carta branca” para escalar, recusar/aceitar/pedir ou escalar jogador, muitas vezes escrevi aqui sobre isso, pois não acreditava que Diniz fosse tão burro. Que ele é meio maluco tenho certeza, mas burro ele não é, só obrigado aceitaria no elenco e muito menos escalaria este ou aquele no time, a mão do Pavestruz com certeza agiu e muito fortemente interferiu na formação do elenco e mesmo na escalação do time.
Então, é bom saber que Mano tem a famosa “carta branca”, então agora é com ele. Isso explica até a fala de Abel Braga quanto ao Moldalvão, que segundo Mario, Abel teria visto o jogador na TV e se encantado com o mesmo e pediu a contratação. Abel ao ser questionado sobre o assunto disse com todas as letras que não pediu nada, apenas viu um vídeo de uns 15 minutos do jogador e foi só.
Vou ficar torcendo para Mano acertar e voltarmos a jogar futebol, pois é o único meio de nos salvarmos de um rebaixamento. Que os deuses do futebol estejam do nosso lado.