Se tem uma coisa que me deixa irritado, tanto ou quanto ter que aturar o Nandão durante os jogos, é gravação.
Especialmente em vídeo.
E ontem, depois de ter tomado bastante chopp no almoço do aniversário do caçula, fui pro Biricutico participar de uma filmagem sobre o subúrbio carioca. Pra variar, quando cheguei nem a equipe tinha pintado. Daí, continuei só que dessa vez na cerveja e comendo um jiló recheado com bacon e calabresa que é espetacular, contando os minutos pro começo do jogo.
Cheguei em casa pra guardar a quentinha do almoço do caçula e parti pro Didu’s Steak House devidamente paramentado para assistir ao match.
Já um tanto elegante e discutindo com o proprietário, que não tinha o tal Paramount +, parto em altíssima velocidade pra minha casa com alguns latões e a certeza inabalável de que tinha o tal canal na minha grade e picas.
Como não tenho a menor paciência para as não respostas que o celular e seus aplicativos me dão e mesmo tentando achar uma rádio carioca pra transmissão, acabei ficando acreditem, na Jovem Pan.
Longe de ser uma transmissão onde podíamos ver o jogo como dizia o fabuloso slogan da Rádio Globo nos tempos de Curi e Amaral, onde a maioria dos companheiros e algumas das companheiras que acompanharam nosso Tricolor, era o que tinha e lambi os beiços.
Não escrevi ontem, embora tivesse com uma vontade danada depois da transmissão, em que pareceu que o Fluzão tomou um sufoco e quase que ficamos no empate pelos “melhores momentos”. Fábio, mais uma vez salvador; a sorte do VAR ter chamado o juiz e um Marquinhos que tá arrebentando. Se não recuperarmos nossos zagueiros, vai ser foda pra todas as competições.
Dos três adversários, o Cerro é o mais cascudo e me lembro que, num jogo lá, o time teve que se reunir depois do apito final no meio de campo, pois a torcida deles nos brindou com pedras e tijolos depois da derrota.
Agora é só no dia 25 e até lá, faço um apelo ao Dr Sergio Vellozzo, cujo companheiro do coletivo Torcida Julio Bueno e cuja especialização é a Psiquiatria, que nos oriente no sentido de podermos cuidar do Nandão, pois a coisa tá tão ruim que até o Cotinha Ostentação não agüenta mais.
Uma pergunta: o que foi feito do companheiro Marcelo Fagundes?