Amigos, amigas, o Fluminense quase viu a vaca ir para o brejo no jogo de domingo em Volta Redonda. Depois de sofrer o dois a zero, com direito a suposto pênalti não marcado para o adversário, Nino, aparentemente cometendo falta no lance, marcou o gol único tricolor.
Keno é um jogador com muitas qualidades, mas ainda não justificou sua condição de titular no Fluminense. Não só porque suas atuações têm sido discretas, mas porque distorce o próprio modelo de jogo de Diniz.
A flutuação de Arias no entorno da bola é uma das características mais marcantes desse Fluminense, mas a escalação de Keno, que guarda posição no lado esquerdo, acaba comprometendo esse aspecto. Podemos fazer, sim, mas não é necessário esmiuçar o problema para mostrar que ele existe. Basta ver o que aconteceu no Fla-Flu, quando as trocas no intervalo mudaram o rumo da decisão da Taça Guanabara.
Ao deixar Keno como opção para o segundo tempo, Diniz talvez não precise recorrer sistematicamente ao recuo de André para a zaga para mudar o rumo das partidas.
Ao contrário do que aconteceu na derrota da Taça Guanabara, o Fluminense esteve longe de ser dominado pelo Volta Redonda. Ao contrário, criamos o dobro das oportunidades criadas pelo adversário e tivemos 70% de posse de bola. Não obstante, não é possível não reconhecer que já jogamos mais que aquilo. E precisaremos jogar no sábado, se quisermos ir às finais do Flamengão 2023.
Não há rigorosamente nada perdido, mas o campo está gritando o que todos estão percebendo. Diniz não deve se reproduzir na teimosia que já nos trouxe dissabores em passado recente.
Saudações Tricolores!