Duas semanas mais do que agitadas: clássico, briga por um lado do Maracanã, a continuidade do “amor” que a mídia tem para conosco e um olhar de quem já está acostumada a tudo isso… E claro, o aniversário de quem move a nossa paixão. Eta!
Fluminense x Vasco
Para quem dizia que nem a liga de Marte o faria jogar contra nós, no Maracanã, foi preciso engolir cada palavra do que disse. Pena que o resultado não foi a nosso favor, para que o tapa fosse maior. Sabemos que a briga pelo lado direito não se trata apenas de tradicionalismo e sua conservação, mas sim da velha rivalidade e do Sr. Eurico querendo provar quem pode mais.
Ficamos não só com o lado direito, mas com todos os lados, diante da festa que demos nas arquibancadas. Só faltou que isso se refletisse em campo, pois há algum tempo parece que o Fluminense às vezes tem se intimidado com grandes públicos. Em jogos difíceis agimos como o rei da floresta e em outros, supostamente mais tranquilos, jogamos como uma presa com medo de sermos atacados a qualquer momento.
Levamos gols bobos, cometemos erros bisonhos, não jogamos com a vontade que vínhamos. Isso custou os três pontos e a nossa liderança. Mas o que tende a ser nosso virá – e a próxima rodada esta ai para correr atrás do erro.
A perseguição da mídia
Mexer com um clube de futebol e seus torcedores talvez seja como mexer com uma mãe/um pai e seus filhos. A grande mídia parece querer que uma tragédia aconteça, talvez só assim percebam o quanto as palavras ditas podem influenciar positivamente ou negativamente – e parecem ter optado pela segunda opção.
A parte positiva da pauta dessa mídia parece ser exclusivamente destinada aos mulambos cariocas e paulistas, sendo ate mesmo encobertos quando agem de maneira desprovida de caráter, enquanto a negativa fica para aqueles estejam incomodando.
Não é a primeira vez e provavelmente não será a última, que semeiam ódio contra nós. Há alguns anos o Fluminense vem se superando, seja por milagres, títulos, contratações ou ate mesmo o fato de ter conseguido se manter com as próprias pernas, contrariando aqueles que acharam que era o nosso fim após a saída da Unimed. Essa superação indiretamente expõe a vergonhosa maneira com que os queridinhos se portam. O Fluminense sempre renasce e isso machuca o ego midiático e a massa influenciável.
113 anos de glórias
Nada abala a nossa história. São 113 anos mostrando à quantidade que isso não é o bastante. Há 113 anos se superando e vivendo momentos que serão para toda a eternidade. Jogos, histórias, milagres e títulos… Do céu ao inferno, do inferno ao paraíso! E a sua apaixonada torcida que o segue a todo instante e o apoia incondicionalmente. Um clube que vive para sua torcida e uma torcida que vive para o seu clube.
Não fosse o Fluminense, o Rio de Janeiro seria só das regatas.
O futebol te agradece pelas 113 anos de realizações. Mais de quarenta e um mil dias de luta.
Nós somos a história.
Panorama Tricolor
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Imagem: charlie brown jr.