Dia de futebol é às terças e quintas (por Marcelo Savioli)

Amigos, amigas, o Fluminense resolveu habitar o universo dos dias exóticos para a disputa de partidas de futebol profissional. Se em tempos anacrônicos e superados nós jogávamos às quartas e sábados, nos dias atuais a preferência é por disputar duelos futebolísticos nas noites de terça e sexta-feira.

Vamos começar falando do futuro próximo, pois aquilo que eu imaginava ser a ideia do Diniz está próximo a se apresentar como realidade. Diz a mídia esportiva que cobre o clube que Diniz escalará, no jogo contra o Resende, um quarteto ofensivo com: Ganso, Luciano, Yony Gonzales e Everaldo.

Isso significa que Diniz tentará tornar a equipe mais vertical e ofensiva. Com Ganso fazendo o peão mais à frente, é bem provável que Yony passe a ocupar mais o setor direito e Luciano jogue mais centralizado, como falso nove.

Essa é a formação que devemos ter para a próxima temporada. Mascarenhas retorna. Com isso, teremos Gilberto de um lado e Mascarenhas do outro se aproximando muito do ataque. Com Airton suspenso, Caio Henrique fará aquele papel do volante que vira zagueiro na transição ofensiva.

Bruno Silva, assim como Airton e Digão, estão suspensos. O zagueiro Léo Santos, contratado ao Corinthians, já estreia. Devia estar sendo aguardado como um Messias. Vamos ver.

A grande novidade, no entanto, é a saída de Daniel do time. Ao que tudo indica, o entendimento de Fernando Diniz é de que a posição de Daniel, doravante, é a mesma de Ganso. Um joga, outro senta no banco. Sendo assim, as duas vagas de volantes serão disputadas por Airton, Bruno Silva, Dodi, Caio Henrique e quem mais por lá estiver.

Como teremos três atacantes de ofício, é possível que jogadores como Marcos Paulo, João Pedro e Pablo Dyego passem a ter mais oportunidades.

Já sobre o jogo de terça-feira, contra o Desportivo Antofagasta (corrijam-me se a grafia estiver incorreta), a única coisa que tenho a dizer é que a substituição de Daniel por Dodi no segundo tempo foi uma péssima escolha de Diniz. Uma situação, diga-se de passagem, rara na gestão Fernando Diniz. O time perdeu a cabeça mais pensante num momento em que era tudo do que mais precisávamos.

Tirando isso, só temos que dar parabéns ao goleiro chileno. Foi impecável, principal personagem do jogo. Espero que na partida do Chile os nossos atacantes tomem-lhe o protagonismo. O time do Fluminense é muito melhor e tende a evoluir até o reencontro. Um golzinho só lá, os caras vão ter que correr atrás de dois para não serem eliminados. O resultado não foi tão ruim para nós.

Todo o nosso problema é essa dificuldade que os nossos atacantes estão tendo de fazer gols. São três partidas já. Não obstante, imagino que o jejum vai terminar em grande estilo. Com Gilberto e Mascarenhas apoiando, Ganso servindo e três atacantes flutuando entre as linhas defensivas, a expectativa é de muitos gols.

Panorama Tricolor

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