Era mais do que uma decisão, era vida ou morte. E até pareceu que o Fluminense fosse encarar a partida como tal, marcando alto, sufocando o adversário, até perder uma ótima oportunidade e, logo depois, marcar seu gol.
Com o resultado nas mãos, no entanto, Marcão, que um dia pretende ser técnico de futebol, repete os piores exemplos de seus, quem sabe, futuros colegas brasileiros: recua demasiadamente a equipe, dá campo ao adversário e espera que, jogando assim, com o time que tem, vá conseguir um contra-ataque e matar a partida.
Ledo engano. Quem conhece um pouco de futebol, sobretudo quem conhece um pouco de Fluminense, sentiu, já nos primeiros minutos do segundo tempo, que o time mudara a postura, o que se acentuou a partir dos trinta minutos mais ou menos, e o que o pior estava por vir.
Só Marcão não percebeu isso. Covarde, sentou em cima do resultado mínimo, trazendo o Atlético com toda a força para cima, um Atlético que, se enfrentado de igual para igual na segunda etapa, teria sucumbido ao Tricolor.
Menos culpa de Marcão, como tenho dito, cujos erros decorrem de sua total falta de traquejo para comandar uma equipe profissional de futebol, do que de quem o efetivou como treinador e ainda o mantém no cargo.
Um castigo terrível, um resultado desastroso, que poderá atirar o Fluminense ao tremedal da segunda divisão.
É preciso que o presidente se pronuncie e faça algo, se ainda for possível fazer algo, a fim de evitar – o que já parece irreversível – um descenso que será absolutamente catastrófico para as já combalidas finanças do clube, comprometendo até sua própria existência.
Panorama Tricolor
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#credibilidade
É lastimável ver o clube nessa situação. Eu amo esse clube, choro só em pensar em ter que disputar a segunda divisão de novo. E o pior é saber que tem time pior, mas nossos jogadores não jogam com a garra e vontade que jogam os menos afortunados.
Alguém tem que salvar o Fluminense desse desastre, que seja o sobrenatural de Almeida. ST