Depois do Grêmio… (por Didu Nogueira)

Definitivamente não tenho e nem quero intimidades com a tal tecnologia. Descobri nesses dias importantes informações que me blindarão dos desesperados do grupo Julio Bueno, que comentam a porra dos jogos sem parar durante os mesmos, bem próximo da incapacidade da quase totalidade daqueles que acham saber de futebol.

Quanto à companherada, sem o i mesmo, já que é um bando de comunistas e não sei se por isso são mais atentos e comedidos, devo pedir minhas desculpas por não estar participando de forma mais efetiva das discussões, e essas sim pertinentes, pois teclei numa porra errada aqui no celular e não conseguia ver as mensagens. Mas a Mari me salvou e agora tô de volta.

Por falar na Mari, ela e Cesinha me receberam no Estádio Samarone com o habitual carinho e entre acepipes e toda sorte de biritas assistimos ao jogo.

Olhem só: ta certo que não vi e nem daria pra ver todos os jogos do Fluzão nesse ano. Mas acho que foi nossa melhor partida. Jogou solto, marcando bem, quando de prender e fazer com paciência as transições, foi na maioria das vezes bem sucedido. O menino Esquerdinha que era uma preocupação, jogou bem.

Eu achava que não, mas Libertadores é diferente mesmo em especial nessa fase eliminatória. Qualquer mulambo do continente, e obviamente não é o caso do Grêmio, se investe de um sei lá o que e derruba mesmo os favoritos.

Imaginei que o Renato fosse colocar o insuportável ensaboado do Soteldo em cima do garoto e na maioria das vezes no primeiro tempo, o nosso moleque de Xerém foi muito bem. Revendo o lance do pênalti, acho que o ensaboado percebeu o braço aberto e chutou ali. Não me pareceu que o “cruzamento” passasse no máximo da barriga de alguém que tivesse na área. Aí a falta. Imprudência do menino e um frango do Fábio? Visão encoberta? Mau posicionamento?

Vamos combinar que estivemos melhores, que é claro que eles viriam pra cima, especialmente depois do passe mais que magistral do Ganso e um voleio lindo do Lima.

Se der pra repetir a escalação na próxima terça-feira, tanto melhor. O Zeh Gustavo e mais alguns de vocês se decepcionaram a ponto de ao invés de #ForaNandão, mandaram #ForaMano e isso pra ser mais elegante com quem não leu os comentários.

Não entendi se o recado do Ganso na entrevista era pra geral ou alguém do ataque.
Mas sinceramente, temos todas as possibilidades de revertermos esse quadro. Claro que os comentaristas dirão que é muito, mas muito difícil mais essa “epopéia” tricolor. É só lembrar do Inter, do Boca…

E quase parafraseando Silvio Luiz, que narrando jogos no interior paulista, agradecia aos acepipes fornecidos pelos bares dos estádios, quero aqui agradecer penhoradamente aos irmãos Cesinha e Mariana, pela maravilhosa dobradinha servida pós jogo no Estádio Samarone.

Bora, porra. Vamos virar esse jogo na Liberta.