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A escala DEFCON (Defense Readiness Condition) é utilizada pelos Estados Unidos para medir o nível de alerta das forças de defesa do país. Ela é uma escala de um a cinco onde, cinco é paz mundial e um, significa máxima prontidão; todas as forças prontas para combate; guerra nuclear provável ou iminente.
Pois bem, se fossemos aplicar essa escala na situação do Fluminense dentro e fora de campo, hoje, eu diria que estamos em DEFCON 1. O clube chegou ao seu limite do intolerável em termos financeiros, qualidade da equipe e situação política. A partir daqui, se não mudar a rota, é caos total. Bomba atômica.
Dentro de campo, embora o time mostre bastante disposição e que está focado, se não vierem reforços para melhorar a qualidade da equipe, será mais um ano de sofrimento e luta, desta vez contra o rebaixamento e com grandes chances do desastre acontecer. Óbvio que não dá para cravar nada. Nos tempos da Unimed, mesmo jorrando dinheiro, lutamos cinco vezes contra o rebaixamento e fomos em um com boa parte do time campeão brasileiro. Mas, dá sim para prever riscos. E o risco será muito grande. Entretanto, ainda confio que os reforços chegarão.
Financeiramente, o clube que já vinha com dificuldades e implantando uma gestão austera dos recursos, tomou mais um baque com o bloqueio de 30% das receitas da venda do Wendel, ainda por conta do bloqueio das receitas da venda do Wellington Nem, ocorrido porque o clube não recolheu impostos de 2007 a 2010. O mais estranho disso é que o Fluminense está no PROFUT. O clube irá recorrer em instâncias superiores. Mas, a pergunta que não quer calar: será que a PGFN quer mesmo que o Flu pague os impostos ou quer asfixiar? E por que só agora, já que outrora tiveram outras vendas? Complicado demais.
Politicamente, o clube está em cacos. Por pura incompetência política da gestão, esta vive isolada, sendo rechaçada pela torcida que, inclusive, pede o impeachment do presidente, e se sustenta por uma unidade com o departamento de esportes olímpicos e o grupo de Cacá Cardoso. O norte deveria ter sido outro, ampliar a base de apoio, dadas as dificuldades, tentar fazer uma gestão compartilhada, já que houve união de vários grupos, ouvir seus pares. Para completar, hoje, tem eleição para presidente do conselho com “bateção de chapa” entre dois grupos de sustentação da gestão. Absolutamente inacreditável! Desolador!
O Fluminense começa o ano com um ambiente muito desfavorável, e ações precisam acontecer imediatamente, principalmente no que diz respeito ao time de futebol, para mudar esse quadro. No fundo, todo o resto acaba sendo secundário (exceto as finanças) já que o que realmente traz paz em um clube de futebol são as vitórias.
Estou extremamente preocupado com esse ano.
Como nunca estive antes!
Panorama Tricolor
@PanoramaTri @mvinicaldeira
#JuntosPeloFlu
Imagem: pancald
Comparar está gestão com a gestão Unimed…. é brincadeira!
Isso está virando caso de polícia.
Inacreditável!!!
ST
Marcus Vinicius, sou um eterno otimista nesre momento terrível que vivemos.Tenho dúvidas se nós iremos pelo menos empatar com a Caldense.
Chegamos ateste caos por conta da campanha eleitoral mentirosa da atual gestão. Muita gente foi enganada porque não se informou. Tudo isto estava anunciado. Muito bom seu texto. Ajudará para pressionar uma renúncia de Abad. Não poderá continuar o caminho pro abismo que se apresenta