É melhor fazer um texto curto sobre o jogo deste sábado.
O primeiro tempo foi um horror e o segundo esteve longe de ser uma maravilha.
Chato é que, apesar de Abaiana e Fred (sem comparação entre os casos), a escalação do Fluminense prometia dias melhores sem três zagueiros, mas com dois homens velozes de frente, Arias e Luiz Henrique.
Ok, dá pra dizer que o Flu foi menos pior na segunda etapa, especialmente por conta de algumas substituições – outras como as entradas de Crissilva e Caio Paulista têm o cheiro do limbo. Ao menos o time buscou minimamente o gol.
Quando tudo apontava para um empate constrangedor na Arena Pantanal, uma arrancada com garra de Cano justificou a vitória do Flu. O pobre zagueiro Paulão, boa praça, tentou até sair da bola, mas acabou acertando o cantinho direito de Walter, definindo o marcador. No apagar das luzes, como reza a tradição tricolor, um tremendo golpe de sorte em três cores.
Por fim, sem qualquer pessoalidade: Fred é o maior ídolo do clube no século XXI, já escreveu uma tremenda história e está devidamente condenado à eternidade nas Laranjeiras. Isso tudo deveria servir para que o camisa 9 refletisse seriamente sobre ficar de fora até o fim de seu contrato, fazendo uma linda festa de despedida. A cada semana que passa, suas atuações são mais constrangedoras e depõem contra sua trajetória tricolor.