Ostentando a lanterna do campeonato, enquanto segue arrotando soberba pelo título da Libertadores e sua DLC, a Recopa, o Tricolor seguiu para mais uma missão difícil em sua jornada, lutando contra o rebaixamento iminente.
Já os carvoeiros fazem uma campanha muito honesta. Sendo verdadeiramente uma equipe de parca arrecadação, tem um trabalho sólido para se consolidar na Série A junto aos primos ricos, alguns casados em comunhão de bens, outros em litígio com seus pares.
Mano Menezes que em sua primeira partida emulou uma mudança no sistema e, na segunda partida, fez um pacotão de substituições mais joviais, parece nessa terceira partida, ter se dado ao carrasco, repetindo os insuficientes jogadores que cavaram mais até o fundo nesta temporada.
O Fluminense alternou bons momentos, com domínio das ações e outros de pura desatenção, como no lance do gol auri-negro: após pixotada de Thiago Santos, a defesa bate cabeça e permite o desfile dos donos da casa, gol de Matheusinho, após a bola perpassar a área visitante.
O jogo foi tomado de muita agonia, mesmo com o treinador da equipe de Laranjeiras mandando a campo jogadores jovens, de quem se pode ter alguma esperança. Caso a intensão seja mesmo melhorar e ter uma melhor performance, ainda nesta época.
Após Tencatti mexer em seu time e chamar o visitante para o seu campo, o Fluminense passou a tentar na base do abafa, chegar ao seu gol; e chegou, após chute cruzado de Esquerdinha, Kauã Elias se projeta de carrinho para empatar a peleja e reduzir um bocado o prejuízo do Fluminense.
Em minha humílima opinião, pensei que Mano Menezes usaria os três primeiros jogos para repensar esse time, buscar soluções diferentes e propor novas ideias. Não sei se foi a contento, mas o campo mostrou, com muita nitidez e matizes específicas que, se temos alguma chance, essa está em deixar de lado os ex-jogadores que não têm mais ambição no futebol, além dos números que se empilham em produtos desde suas contas bancárias, visíveis em aplicativos nos dias atuais.
No porvir, Mano Menezes terá oito ou nove dias para trabalhar a equipe, até que ela seja obrigada a entrar em campo novamente, lá em Cuiabá contra a equipe homônima, na escaldante cidade, coração do famigerado agronegócio brasileiro.
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CRICIÚMA 1 x 1 FLUMINENSE
Campeonato Brasileiro – 16ª Rodada
Heriberto Hülse – Criciúma-SC
Quinta-feira, 11/07/2024 – 20:00 (Brasília)
Renda: sem informação
Público:sem informação
Arbitragem: Árbitro: Anderson Daronco. Auxiliares: Fabricio Vilarinho da Silva e Tiago Augusto Kappes Diel. VAR: Gilberto Rodrigues Castro Junior
Cartões Amarelos: Newton 90’+5’, Barreto 90’+6’ (CRICIÚMA); André 44’ (FLUMINENSE)
Gols: Matheusinho 52’ (CRICIÚMA); Kauã Elias 88’ (FLUMINENSE)
CRICIÚMA: 1-Gustavo; 27-Claudinho (6-Ronald 82’), 3-Rodrigo, 4-Wilker Ángel e 22-Marcelo Hermes (2-Allano 90’+1’); 88-Barreto, 8-Newton, 150-Fellipe Matheus (14-Miguel Trauco 74’) e 17-Matheusinho (10-Marquinhos Gabriel 82’); 11-Bolasie e 45-Arthur Caíke (23-Éder 74’). Téc.: Cláudio Tencatti. 4-4-2
FLUMINENSE: 1-Fábio; 2-Samuel Xavier, 25-Antônio Carlos, 29-Thiago Santos e 6-Diogo Barbosa (53-Esquerdinha 84’); 7-André, 8-Martinelli (5-Alexsander 74’) e 10-Ganso; 11-Keno (17-Jan Lucumí 60’), 77-Marquinhos (90-Douglas Costa 84’) e 9-John Kennedy (19-Kauã Elias 60’). Téc.: Mano Menezes. 4-3-3