Fluminense e Coritiba
No estádio que simbolizou o renascimento do Tricolor.
Onde surgiu o Time de Guerreiros.
Sim, nasceu. Porque se, depois de tudo, ainda fosse rebaixado, não carregaria toda a carga da arrancada que deu certo.
A dos 98% de probabilidade de ser rebaixado.
Mas os 2% sobrepuseram à lógica.
E o time, o de 2015, veio com vontade.
Entrou em campo com vontade. Correndo. Querendo seu renascimento.
Teve poucas chances na primeira etapa.
Faltou o passe para criar as tais chances.
Até que, aos 28 minutos, Gum ficou acuado.
Esperou alguém encostar e não viu. Reclamou de falta e o Vuaden não marcou.
Colocou a bola para a lateral. Que foi cobrada de forma rápida, em suas costas.
E, nessa jogada, surgiu o lance que originou o gol deles.
Em um cruzamento, fizeram o 1 a 0.
Depois disso, o Fluminense tentou equilibrar as ações.
Foi para cima. Muitos toques, mas poucos chutes ao gol adversário.
Faltava poder de finalização.
E assim terminou o primeiro tempo.
Na volta para o jogo, a vontade continuou a mesma, mas a organização em campo melhorou.
Perto dos 10 minutos, Marcos Júnior perdeu um gol incrível.
Em um bate e rebate na área do Coxa, a bola sobrou e ele, no meio da pequena área, chutou por cima do travessão.
Mas o menino, mostrando que tem futebol, logo se redimiu.
Recebeu na entrada da área, deu um corte seco no zagueiro e chutou cruzado.
Gol de quem sabe, 1 a 1 no placar.
Depois disso o Fluminense foi para cima.
Querendo o renascimento no campeonato.
Jogando bem. Além de estar se esforçando, se mostrava bem postado.
O Coritiba era valente. Tentava.
O jogo estava aberto.
Qualquer resultado seria possível àquela altura.
E, no final das contas, o placar foi o mesmo de 2009.
Com um resultado um pouco diferente: aquele time foi aos céus.
Esse terá que vagar pelo purgatório por mais um tempo.
Panorama Tricolor
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Imagem: pra