Como tem sido comum nos jogos do Fluminense, o adversário tomou as iniciativas. Uma ou outra bola com perigo, mas nada que deixasse Marcos Felipe preocupado. Aos poucos, as linhas tricolores se adiantaram e a bola começou a ultrapassar o meio-campo. No entanto, as iniciativas do Fluminense eram tímidas. Aos 25’, Danilo Barcelos deixou o lado da área livre e Fagner chegou ao fundo para rolar para o meio. Na primeira batida, Marcos Felipe soltou nos pés de Jô, que só empurrou para o gol. Mesmo com o gol, Danilo Barcelos insistia jogar dentro da área, ao lado de Matheus Ferraz, e deixava o lado livre. Quando a bola chegava ao ataque, um erro de passe quebrava a investida.
Lucca e Nenê entraram para dar mais dinâmica no campo de ataque e melhorar a posse de bola. No entanto, aos 9’, Danilo deixou o lado esquerdo aberto e o Corinthians avançou com velocidade. Cazares, livre, bateu no canto direito de Marcos Felipe para aumentar. Não demorou e outro ataque em velocidade pelo lado de Danilo Barcelos. Fagner avançou e bateu cruzado para fazer o terceiro. Virou festa: aos 22’, Matheus Vital chegou sem ninguém encostar e bateu para fazer o quarto. Estava muito fácil. Daí em diante era torcer para o jogo acabar logo, mas faltava muito tempo. O suficiente para o Corinthians aproveitar mais um espaço dado pelo Danilo Barcelos e fazer o quinto.
MARCOS FELIPE
Soltou uma bola fácil nos pés de Jô. Aos 39’ salvou o Fluminense de tomar o segundo com uma defesa espetacular. Os outros gols foram de conclusões bem executadas.
CALEGARI
Envolvido na luta para impedir que o Corinthians se criasse por aquele lado, passou a maior parte do tempo correndo atrás de Fábio Santos e de quem mais chegasse por ali.
LUCCAS CLARO
Muito trabalho. A bola ficava muito tempo na área, principalmente em cruzamentos. Os espaços dados por Danilo complicaram a vida dos zagueiros. Depois do segundo gol, ninguém marcava mais ninguém.
MATHEUS FERRAZ
As mesmas dificuldades de Luccas Claro.
DANILO BARCELOS
Uma festa para o Corinthians. Deveria ter jogado com a camisa do adversário.
YURI
A mediocridade de sempre.
HUDSON
Jogou adiantado, às vezes pela direita. Nada de útil.
LUCCA
Viu o desastre de perto. Tentou algumas conclusões, mas não tinha como melhorar o poder ofensivo.
YAGO
Quando está na companhia de Yuri e Hudson, não acha um espaço para desenvolver a transição. Não sabe se marca ou se se solta. Voltou do intervalo mais recuado. Abandonou a marcação depois do segundo gol.
MICHEL ARAÚJO
Não produziu. Tentou algumas investidas, mas estava sempre muito cercado.
NENÊ
Peladeiro. Jogou de bermuda colorida. Além de não melhorar o poder ofensivo, não marcou a saída de bola corintiana.
WELLINGTON SILVA
Não dá sequência às jogadas. Seria o cara do contra-ataque, mas, quando avança com a bola, toca para o lado. Não tem compromisso com a competição.
CAIO PAULISTA
Pra quê?
FRED
Saiu muito da área para distribuir o jogo. Faltou companhia.
MARTINELLI
Lançou mão do melhor volante do elenco quando a casa estava no chão.
AILTON (MARCÃO)
Mais uma vez, a insistência com um meio-campo duro impediu que o Fluminense tivesse volume de jogo. A bola ficava com o adversário e chegava com facilidade à área de Marcos Felipe. Viu o time ser massacrado passivamente. Danilo Barcelos deveria ser tirado depois do segundo gol.
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