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Nelson Rodrigues já dizia: toda unanimidade é burra. Ninguém é obrigado a gostar do trabalho do Abel Braga como técnico do Fluminense. Mas eu gosto, e muito, Não vejo ninguém capaz de desenvolver a tarefa nas atuais circunstâncias como ele tem feito. Se não tivéssemos o Abel, garanto, estaríamos numa muito pior.
A coletiva desta sexta-feira, no CT da Barra, me fez admirar ainda mais o Abelão. O seu pedido de desculpas à torcida tricolor foi do cacete. De uma humildade enorme. Reconheceu que extrapolou. Deu a cara à tapa pensando, em primeiro lugar, no Fluminense.
Nunca é demais lembrar, nosso treinador só está no clube pelo fato de nutrir sentimento por nossas cores. Do contrário, já teria cedido aos apelos dos escrotos que tentam, a cada insucesso, contratá-lo. Penso que deveria ser tratado com muito carinho. No mínimo, com respeito.
Pois é, teremos um jogo neste domingo no qual precisaremos estar em conjunção, time, treinador e torcida, para que possamos lograr sucesso. Derrotar o Cruzeiro, no Maracanã, é fundamental. Em termos de tabela e de autoestima. É vencer ou vencer.
A receita do sucesso é simples: lutar por cada bola como se ela fosse um prato de comida. Ter mais tesão que o adversário – que é superior tecnicamente, mas não pode nos igualar em vontade. Em hipótese alguma.
O fato de eles terem jogado no Chile na quinta-feira, pela Libertadores, nos ajuda um pouco. Aproveitemos, façamos a torcida jogar junto. Palmas a cada dividida ganha; vaias a cada tentativa de jogada do adversário.
Para a consolidação de nosso time, é preciso vencer rivais fortes e tradicionais. A confiança vai lá em cima. Depois do Cruzeiro, teremos o São Paulo, também no Maraca. Já imaginaram a moral que nos daria vencer as duas partidas? Eu acredito. Vamos para cima.
Panorama Tricolor
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Imagem: ropa