Tem Clássico Vovô nesta terça (por Marcelo Diniz Gomes)

A efeméride tricolor de sexta ainda ecoa sobre a chegada do monstro Thiago Silva.

Festa bonita, com direito a cinquenta e cinco mil tricolores uníssonos a gritar que TS3 é o melhor zagueiro do Brasil.

Isso tudo é verdade. Isso tudo é muito genuíno.

Agora, passada a euforia temos a realidade ferrenha atracando no nosso porto, e espero que não seja o mesmo do saudoso Jessé.

O panorama do Brasileirão atual não está nada agradável, tendo em vista a campanha do nosso Tricolor que, até o momento, enverga a pálida décima quinta colocação com parcos seis pontos em sete jogos.

E temos um oponente na rodada próxima que vem em uma crescente absoluta, na mão de um técnico português astuto e, ainda por cima, recheados de ex-tricolores.

Mais uma vez teremos Marlon Freitas pela frente, jogador que saiu de Xerém, vem se destacando no rival e sempre deixa um tento em nossas combalidas redes.

Outro que também saiu de Xerém e nos enfrentará pela primeira vez no Brasileirão é Luiz Henrique, jogador que vem se destacando com um futebol bastante técnico e objetivo.

Sem falar em Eduardo, que brilha no meio, outro atleta também advindo do nosso Fluminense.

No nosso lado temos uma preocupação constante, que é o lado esquerdo da nossa defesa.

Lá habitam o ruf ruf, conhecido também por Felipe Melo, e o grande Marcelo, que é um leão feroz atacando, mas é um gatinho indefeso defendendo.

Soma-se à essa preocupação, outras como a saída de bola da defesa, a transição do meio para o ataque e as finalizações, que se tornaram cada vez mais escassas nos jogos do Fluminense.

O time de General Severiano tem um jogador que atravessa sem dúvida a melhor fase de sua carreira: Júnior Santos. E o lado que ele gosta muito de atuar é justamente o esquerdo, nosso ponto fraco.

El comandante treinador, discípulo de Professor Pardal, precisa proteger esse lado esquerdo e, na minha opinião, não entraria com Felipe Melo e Marcelo, ainda mais que o jogo será disputado em gramado sintético, onde a bola corre mais e o piso é mais duro.

Curti a festa da chegada do Monstro, mas desde que terminou o jogo contra o Juventude, a minha preocupação é com outros monstros que devoram o futebol do Flu…

Que o Fluminense nos surpreenda nesta terça e Diniz tenha uma noite de Dr. Jekyll.