Precisamos de gols. Feios, chorados ou ceifados. Vencer é mais importante que a plástica. O derby passou e fiquemos com a lição de que precisamos correr mais
Bandeira branca, façamos as pazes com o time. Vistamos verde para apoiar com esperança. Que atletas mostrem o sangue encarnado em campo. É só isso até dezembro. Depois, precisaremos conversar
Com todas as dificuldades, Abel precisa se reinventar. Fazer Pedro lembrar o que era na base, liberar Calazans para infernizar os zagueiros adversários. O Bahia não é dos bobos, ainda mais lá
Apoiemos. É o papel que nos cabe. A rapaziada de Xerém tem se colocado à prova e tem se portado com valentia. Vemos no suor que escorre ao final dos jogos, vemos nas lágrimas que umedecem os olhos do comandante Abel
Vamos ganhar, vamos perder. Mas eu gosto de ver o Fluminense jogar. E essa é a verdade das nossas quatro linhas. Todo o resto é detalhe. Virar jogo é coisa contada desde muitos passados
Há de se partir, isso é o que urge. E surge. É a estrada, a vereda. Ainda há um sertão imenso a vencer. O diabo não há. Existe o nós. Existimos homens, os guerreiros. Travessia