Nunca sabemos o que nos aguarda no próximo ato. Mas só penso na salvação no Brasileiro. Entre o oitavo e o décimo-sétimo colocado, a diferença é de quatro pontos
Fiquei abismado com o que conseguimos “fazer” (sofrer três gols de um time com um jogador a menos cuja grande pretensão da temporada é uma vaga na série D do Brasileirão de 17)
Precisaria somente atender bem às nossas necessidades e nos livrar de a cada rodada ter deslocamentos aéreos e/ou rodoviários e mais despesa sem garantia alguma de retorno financeiro no estádio novo (é coisa rara um estádio lotar hoje em dia no Brasil)
Se tem alguém que precisa de um déja-vu desesperadamente para reviver glórias não é o Fluminense, muito menos o clube adversário (importantíssima instituição do futebol brasileiro)
Perdemos, inclusive, a chance de homenagear o tricolorzaço Hugo Carvana que também perdemos ontem (e que à essa altura já foi recebido por gênios tricolores como Mario Lago, Cartola, Nelson Rodrigues e Tom Jobim lá no andar de cima)
Mesmo sabendo que tem quase um turno inteiro pela frente, não vejo qualquer possibilidade de reação. O time, outrora de guerreiros, não tem mais a mesma chama no olhar e o treinador parece aceitar qualquer coisa que venha no fim dos 90 minutos
Mas quando o onze canarinho fracassa, então tudo que não funciona dentro das quatro linhas é porque somos do jeito que somos? Será que essa derrota de ontem é indicativo de que somos um fracasso enquanto civilização? SERÁ MESMO?