O sentimento verde, branco e grená atravessou gerações. Fred passou. A raiva se dissolveu. A mágoa – como deveria – também. Tudo passou. Só o Fluminense não passou jamais
Este texto, meus amigos, pode não parecer ter uma função específica para muitos dos que o leem. Mas para mim há um propósito imenso: reconhecer. Dizer a todos que é possível
E daqui a cinquenta anos, sentado na sala com aqueles que amo e uma boa criançada, entre tantas histórias que o vovô contará, uma delas vai começar com: “Era uma vez um grande time do Fluminense. O Fluminense do tempo do Fred. Uma vez, meus filhos, até sem joelho e sem tornozelo ele jogou. Era outubro de 2015. Jamais me esqueci do dia, do ano e de vê-lo chorando após o gol”.
Para todos as crianças tricolores deste mundo, feliz Dia das Crianças. E aos pais, parabéns por lapidarem em seus filhos esta predisposição a admirar as três cores que traduzem tradição. Esta predisposição que vem desde quarenta minutos do nada de cada um de nós
“Essa minha relação com o Fluminense é desde criança. E é uma relação até engraçada porque, em cinco irmãos, há flamenguistas e botafoguenses. Meu pai é botafoguense também e minha mãe é vascaína. Só restou eu de tricolor na família. É difícil até explicar, mas não somos nós que escolhemos o Fluminense. Ele quem nos escolhe e isso é o mais importante”
Criticar Cavalieri, porém, pelo erro na cobrança é imergir em um oceano de incoerência, no qual navega mais gravemente ainda o rótulo de displicência que se tenta lançar neste atleta
Se o voo permanecerá fazendo a conexão entre Álvaro Chaves, Mário Filho e os corações tricolores, apenas o futuro – e quem faz o futuro do Fluminense – pode nos dizer