No meu caso, continuarei freqüentando as mesmas ruas, falando o que penso e vestindo a camisa do Sobranada 1902. Apenas não quero perder mais tempo na conjugação do blá-blá-blá
Mas o caro leitor sabe do que eu falo, dos profetas do caos, daqueles que, através das suas redes sociais e dos seus sites, vociferavam durante os meses de dezembro, janeiro e fevereiro passados, que o Fluminense estava rumando em direção ao fundo do poço.
Isso demonstra uma coisa: estamos passado do estágio de ter um time para ter um elenco. E, mais uma vez, os louros têm que ser para o Abel, mas sem esquecer o trabalho de quem gere o Departamento de Futebol
Dedico essa coluna a dois jovens Tricolores que faleceram este fim de semana, no sábado: Cristiano Calil, de 36 anos, vítima de sórdida enfermidade, e Yago Viana, o Don, de 21, vítima de um fortíssimo acidente de trânsito no Aterro do Flamengo
No mais, continuo com um excelente feeling para este 2017… Nosso time recuperou a sua cara, a sua alma. É hora de todos os Tricolores entendam isso de verdade… Porque se não for assim, vou começar a pensar de verdade que tem gente que realmente TORCE CONTRA
O que aconteceu no sábado passado em Bangu, no jogo contra o Volta Redonda, foi apenas mais um sintoma de que as coisas estão indo em direção ao caminho certo, de que o trabalho vai em boa direção
E o pior: a realização da partida foi uma ode à barbárie, onde a mensagem subliminar foi a de que uma vida, de que a vida de um torcedor, vale menos do que um jogo de futebol na televisão.
Chegou a hora dos Tricolores de arquibancada se unirem, lavarem o que tiver de roupa suja para lavar, conversarem, se unirem e planejarem a reinvenção dos nossos movimentos populares.
Citei um dos homens mais importantes da história como exemplo antagônico ao que está acontecendo na política do caos, puro êxtase do canto do Armagedon, que está sendo colocada em prática pelos que se dizem oposição política no Fluminense