O velhote estava desfraldando o auge de sua maturidade, como se suas pelancas fossem troféus de glória pela vivência nos submundos. Ele cada vez mais parecia a mistura entre o bem e o mal
A última fala desafiou definições: “Sei que já fiz mal a muita gente, que mergulhei nos piores subsolos. Eu fui um pecador. Mas agora sinto uma luz dentro de mim”
Filhão olha Francismar, os dois riem. Chiquinho tenta fazer sua fracassada pose sensual, mas comemora o sucesso da empreitada se aproximando. Em um dos smartphones, a corrida no Uber é marcada
O herói era um discreto vetusto sócio. Era alguém que não tinha nada a temer, uma raposa branca, rara, mordaz, esperta, que tomava conta do galinheiro. Não era o pavão misterioso
CUIDADO AO ABRIR – Chiquinho pensou com seus botões bregas e suspirou para si mesmo: “Tem roupa na corda”, a expressão clássica que o grande cantor Mário Reis utilizava em suas incursões no Country Club