Panorama Tricolor

A tarde não perde por esperar. Haverá um Fla-Flu.

Obrigado por existir, meu amor.

A simpática conjunção, fomentadora de esperanças e praticamente uma bandeira da imprensa convencional contra o Flu, não emplacou uma dentro.

Hora de união, de amizade, de somas de esforços, não de peitos-de-pombo empinados em volta da pedra filosofal de porra nenhuma.

Para azar de Mauro Cezar, deitado eternamente no berço esplêndido de uma carpideira rancorosa.

E foi mais ou menos assim que eu comecei a ser um torcedor regular das arquibancadas do Fluminense, por volta de 1978.

O que quero dizer é que nem tanto ao céu, nem tanto à terra.

Nenhum time é perfeito. A perfeição é uma utopia.

Ainda há alguma dúvida que melhorou?

Mas o Fluminense estava vestido com as cores de Deus – e até ateus como eu souberam celebrar este momento.

Ao imbecil, todo silêncio de vinte cemitérios é pouco.

Continuamos caminhado em busca do sonho. Ele é plausível, ele é possível. Real.

Tudo diferente, mas muito diferente mesmo, dos ratos que já saboreiam queijo nos quatro cantos da Vila Belmiro.

Abel vai errar e vai acertar. E poderá finalmente ser campeão brasileiro.

Ruço parou a Máquina. A vida parou Ruço. Enquanto meus olhos de criança não param, Ruço e a Máquina são imagens eternas.

Certo mesmo é que o Fluminense continua com tudo na briga pelo título e reduziu a vantagem que os atleticanos tinham à frente na pontuação.

Tenho vontade de rir do parajornalista do diário “Lance” que vociferou contra a ideia nas redes sociais

Os que deixam de ir aos estádios, por razões compreensíveis e outras não, perdem oportunidades muito boas de sociabilidade.

Hora das autoridades do futebol carioca buscarem mobilização.

O moço que se vestia diferente, o moço que tinha o nome diferente. O goleiro.

Capacidade de superação contra inúmeras críticas – muitas delas completamente infundadas.

Nelson é um escudo do Fluminense empunhado frente à eternidade.